...continuação
Acordamos cedo e caminhamos na parte oeste do topo do
Monte Roraima que mede noventa quilômetros quadrados. As abruptas mudanças de
tempo, entre sol, névoas, nuvens passando em velocidade, várias luminosidades,
configuraram surpreendentes e esquisitas belezas, formatos, cores, vales,
planícies, quedas d’água, morros, pilares, concentrações de cristais de
quartzo.
A fronteira tríplice entre Venezuela, Brasil e Guiana
guardava o marco geográfico piramidal, em cujas três faces apareciam os nomes
de cada país, exceto a da Guiana devido a pendências fronteiriças com a
Venezuela. Mais adiante, o poço arredondado que se ornamentava com colunas
esculpidas pelas águas caídas de pequenas cachoeiras para depois sumirem no
vazio escuro.
Dia para os lados das escarpas da Guiana e da Janela. Subimos pico Maverick, o ponto culminante do monte Roraima com 2875 metros de altitude. De lá, visão privilegiada de parte do topo e, em dias claros, das savanas e campos.
Dia para os lados das escarpas da Guiana e da Janela. Subimos pico Maverick, o ponto culminante do monte Roraima com 2875 metros de altitude. De lá, visão privilegiada de parte do topo e, em dias claros, das savanas e campos.
Tomávamos nossos banhos nos lagos formados entre as pedras
ou em pequenos riachos.
Na terceira noite no topo, o céu ficou simplesmente
perfeito, limpo, cheio de estrelas. Era o final de ano. Eu passava a virada para
o ano 2000. Sem o bug do milênio, mas com muita emoção e deslumbramento,
acampado no topo do belo e esquisito Monte Roraima. A beleza esquisita ou a esquisitice
bela da paisagem ao redor fascinava, envolvia tudo e todos.
Acordamos ao amanhecer para desmontar as barracas, refazer
as mochilas e iniciar o retorno. A descida extenuou agravada pelo peso da
mochila cargueira e pelos escorregões. Mas eu contemplava sempre, mil vezes
mais, o paredão do monte Roraima. Nova parada inadequada para dormir em casebre
apertado às margens do rio Kukenan. Após o banho refrescante e preguiçoso, logo
me vesti para evitar os insaciáveis piuns e me deliciar diante do fantástico
pôr-do-sol dourando o monte Roraima, seguido de linda noite estrelada.
Aquele que se nomeou guia do grupo agiu como militar,
sisudo e duro, insistindo no casebre da beira do rio, exagerando nos horários,
invariavelmente de mau humor e sem descontrações. Desrespeitava as diferenças.
Se mantinha sempre intolerante e irritadiço.
A maioria dos estrangeiros na trilha não entendia e nem
queria entender espanhol. Racistas, grosseiros e mal educados, os loiros se
recusavam a cumprimentar e a se comunicar em outras línguas. Já uma bióloga
venezuelana me esclareceu sobre a situação política e social do país. O início
do processo político conduzido democraticamente e com a participação do povo
pelo governo Hugo Chavez estava revolucionando as estruturas sociais da
Venezuela em favor dos pobres. Daí a irritação dos ricos capitalistas e dos
grandes meios de comunicação pelo mundo afora. Através da assembleia
constituinte eleita pelo voto direto a população discutia e escolhia o melhor
caminho para o país.
Conversei com os índios na chegada à vila de Paraytepui. Bebi
cachere, o fermentado de mandioca e batata roxa. Os guias locais com as
famílias, na base da chantagem emocional, nos pressionaram a lhes dar
presentes. Foram mal acostumados pelos turistas que os tratam como indigentes,
promovendo e incentivando a mendicância.
Em Santa Helena de Uairén nos hospedamos em outra pousada,
bem decorada e mais confortável que a anterior. E com jantar farto e
saboroso.
Nas paisagens pelo norte de Roraima, cerrado, focos de
queimadas, lindas faixas de buritizais, áreas alagadas com garças e seriemas. A
rodovia cruzava reservas indígenas e, exceto pelas cabanas cobertas de folhas
de buriti, nada se notava.
Tivemos o jantar de despedida no restaurante da margem do
rio Branco, em Boa Vista. Detonei quatro caipirinhas e a deliciosa caldeirada,
entre bons papos. Sempre haveria divergências em grupos e com aquele não foi
diferente, sobretudo devido ao tipo carrancudo de Belo Horizonte. Mas a
caminhada correspondeu e o visual encantou.
Acordei cedo e fui de ônibus urbano à estação rodoviária
de Boa Vista. O percurso até Manaus durou o dia inteiro. Não seria exagero
dizer que perto de duzentas pessoas subiram e desceram do ônibus antes de
cruzar a fronteira estadual. À medida que o ônibus avançava para o sul a
paisagem evoluía de cerrado para floresta tropical, ou o pouco que restou dela.
E onde o desmatamento foi total, nada de plantações, apenas o triste cenário
cercado de desolação e abandono. Os vilarejos eram feios e sujos. Nem parecia
que ali viviam seres humanos. Nos carros e caminhões de transporte de
passageiros, várias e longas faixas saudavam e adulavam os políticos locais com
frases do tipo “apoio do deputado fulano”, “este serviço é graças ao deputado
sicrano”, e outras excrescências.
A parte mais fascinante de todo o percurso rodoviário ocorreu
na travessia da reserva indígena Waimiri-Atroari, criada em 1987 depois de anos
de conflitos gerados pela abertura da estrada no início dos anos de 1970.
Inúmeros massacres que dizimaram parte da população indígena provocaram reações
não menos violentas. Relatos descreviam diversas crueldades dos brancos, como
amarrar famílias inteiras indígenas com arame farpado, ensopá-los de
combustível e atear-lhes fogo. Após a verificação dos documentos de cada
passageiro pela Polícia Federal, o ônibus percorreu, sem paradas, toda a
extensão da reserva. Placas no acostamento reforçavam sobre a área de proteção
e que ninguém deveria parar. Na reserva indígena a floresta amazônica estava
preservada. Ao contrário dos invasores brancos, os indígenas convivem
harmoniosamente há milênios com a natureza. Sem destruí-la, garantem a boa
qualidade de vida das comunidades. Pouco se via da janela do ônibus, além da
floresta, raras cabanas e escritórios da FUNAI alertando a proibição da
entrada.
Desembarquei em Manaus no início da noite. Nas imediações
do hotel, diversos níveis de hospedagem, da luxuosa a simples, prostituição
aberta nas ruas ou quase camuflada nos bares e restaurantes. Um morador afirmou
que “muita menina nova envolvida com o consumo de drogas cobrava dez ou até
cinco reais por programa”.
Manaus estava quente, feia, suja, confusa, com esgotos a
céu aberto, trânsito caótico, engarrafamentos, buzinas ensurdecedoras. Passei pelo
porto flutuante e pelo mercado municipal, construído em estrutura metálica no
auge do ciclo da borracha, quando a minoria rica da cidade vivia em pleno luxo
e ostentação. Na parte interna, além do comércio de peixes e carnes frescas,
secos e molhados, artesanato e quinquilharias, vários restaurantes, muito
simples e baratos, serviam pratos feitos na base de peixe frito, arroz e feijão
ou baião-de-dois.
A navegabilidade do rio Negro, na parte mais alta, estava
comprometida pelo baixo nível das águas. Ficaria para outra vez. Acordei antes
do amanhecer e segui direto ao aeroporto local. Fui chamado no último minuto para
o voo do pequeno avião da empresa regional. Do alto, as águas escuras do rio
Negro se realçavam com as ilhas alongadas, formando interessantes labirintos e
arquipélagos.
De nome original Uaupés, São Gabriel da Cachoeira guardava
relevo acidentado, ladeiras asfaltadas entre morros, belíssima visão do rio
Negro, das corredeiras, praias de areias brancas, pedras, ilhas. A pacata e
discreta população da cidade era composta basicamente de indígenas e mamelucos,
com rostos arredondados, olhos puxados, estatura baixa e quadris largos. A
intensa presença militar se notava em todos os cantos. A energia elétrica vinda
da pequena central termoelétrica provocava poluição sonora e do ar com
constantes nuvens de fumaça. E estava paralisada. A população, há dias sem
energia, sobrevivia com dificuldades.
Nada melhor que o refrescante banho nas águas escuras,
transparentes e mornas do rio Negro, permanecendo com o corpo imerso até o
pescoço, percebendo o tempo passar lentamente. A acidez das águas do rio
dificulta a formação das larvas e impede o aparecimento de mosquitos.
Conversas longas e elucidativas com o funcionário do IBAMA
referentes ao parque nacional Pico da Neblina. Eram apenas dois funcionários
para proteger, fiscalizar e cuidar de mais de dois milhões de hectares da então
segunda maior unidade de conservação do Brasil.
No final da tarde, agora em companhia de quase toda a
população da cidade, outro banho no rio Negro, desta vez de roupa e tudo. Com o
sol mais baixo e a temperatura levemente mais amena, os moradores se banhavam,
lavavam roupas, louças e afins.
Decidi ir à vila de Cucuí na fronteira tríplice com
Colômbia e Venezuela.
O percurso durou o dia inteiro por caminho generosamente
denominado de estrada. O ônibus velho e podre, batizado de “Profeta”, lotou o
tempo todo, mais as cargas variadas espalhadas pelo corredor. O motorista pedia
para os passageiros descerem nas travessias de antigas e frágeis pinguelas. Dois
ou três troncos alinhados longitudinalmente à estrada metiam medo até de
atravessar a pé. A floresta margeava bem próximo da estrada, com lagoas de
águas escuras, ornamentadas de arbustos de folhas verdes de mais de um metro de
comprimento e quase o mesmo de largura. Serras e colinas surgiam pelo caminho.
Os passageiros despejavam pela janela restos de comida, papéis, garrafas,
latas, pilhas usadas.
Pequena vila encravada no meio da floresta na margem
esquerda do rio Negro, Cucuí vivia em função dos postos militares, ainda mais
que São Gabriel da Cachoeira. Mais ao
norte, se erguendo firme e elegante no horizonte, muito acima das copas das
árvores, destaca-se a pedra do Cucuí. O formato, coloração e luminosidade ao
entardecer impressionaram. Fiquei em pensão precária de madeira e sem água
encanada. E permaneci mergulhado nas águas do rio Negro por longo tempo a fim
de tirar o calor e a poeira da estrada.
A presença de militares, circulando com uniformes por toda
a cidade, constrangia e sufocava, sobretudo pelas atitudes prepotentes. Em um
bar tive que aguentar o exibicionismo de autoridade dos milicos que, sem
justificativas, insistiam em me revistar. Em pequena elevação da vila às
margens do rio Negro, o posto de observação do exército se constituía de
pequena tenda coberta de palha de buriti protegendo a metralhadora sobre o
tripé fixo no chão. Um soldado montava guarda nas 24 horas do dia apontando a
arma para a fronteira da Colômbia. Outro pequeno grupo ao lado fortemente
armado também se voltava para a mesma direção. Todos orgulhosos alegavam
proteger o Brasil do inimigo. Perguntei qual inimigo e, após se atrapalharem na
resposta mal decorada, os militares acusaram a guerrilha colombiana. Mas de
nada servia aquela encenação patética. Moradores comentavam que havia grande
movimentação de pessoas na fronteira, principalmente durante a noite.
Contrabandeavam combustível, mantimentos, trocavam mercadorias de ambos os
lados.
Entrei embaixo do mosquiteiro no quarto da pensão. Com o
ventilador ligado, adormeci sem muito esforço, mesmo com os estrondos causados quando
frutas caíam das árvores sobre o frágil telhado.
O ônibus voltou mais vazio a São Gabriel da Cachoeira. O
radiador furado do “Profeta” obrigava o motorista a parar periodicamente
enquanto o auxiliar o preenchia com incontáveis garrafas d’água. Deparamos com
um caminhão caído no buraco. A carroceria atravessada na estrada impedia o
fluxo dos demais veículos. Só foi possível retirá-lo após o “Profeta”
guinchá-lo com o cabo de aço. Mais adiante, o homem parado na beira da estrada pediu
ao motorista para parar. Entregou-lhe saco cheio de peixes como pagamento das
passagens anteriores. Diante da alegação do motorista de ser muita quantidade,
o senhor garantiu que havia peixe demais na região.
A ostensiva televisão em São Gabriel da Cachoeira irritava
nas lojas, restaurantes, bares, barraquinhas, casas, ruas. E o povo parava,
sentava e assistia com expressão bovina. E praticamente tudo se jogava nas
ruas, calçadas, terrenos, praias, rio. Nenhuma lata ou cesto nas calçadas. O
recolhimento municipal não funcionava. Nas margens do rio abundavam garrafas,
cacos de vidro, plásticos, copos, roupas velhas, latas, restos de comida.
A cidade não plantava ou criava nada. Alimentos em geral,
grãos, verduras, carne, ovos, leite, combustível vinham de Manaus ou de outras
regiões do país. E com a navegabilidade do rio Negro prejudicada, começavam a
surgir sinais de desabastecimento. A situação gerava exaltados comentários
pelas ruas, muitas vezes precipitados e equivocados. Negavam a rica herança e
sabedoria milenar indígena. Insistiam em encarar a floresta como inimiga e
obstáculo. Recusavam-se a enxergar e admitir os erros cometidos em outras
partes da Amazônia. Apontavam a falta de estradas e do progresso como causas
dos problemas regionais. Lamentavam a interrupção da abertura da rodovia
perimetral que ligaria São Gabriel da Cachoeira a Boa Vista e esta ao Pará e ao
Amapá. Mas a situação de Rondônia e da rodovia transamazônica no sul do Pará
demonstravam o desastre humano e ambiental derivados desses projetos
criminosos. Doía ouvir de engenheiros a trabalho na região que a “saída para
melhorar a vida na cidade seria a construção de vários hotéis nas margens do
rio e de estradas pavimentadas por toda a região para incrementar o turismo”.
Nenhum comentário sobre lixo, desmatamento, miséria, carência de serviços
públicos essenciais, ausência de agricultura familiar de alimentos, descaso
administrativo na educação e na saúde com a população.
Ainda tive que enrolar muitos dias sob o calor abafado
até a chegada dos demais integrantes da expedição. Permanecia sob as sombras
mais fresquinhas e observava o vaivém dos moradores. E assisti, de repente, um
motorista de táxi, depois de forte espirro, lançar a dentadura, como um
projétil, a dois metros de distância.
continua...
Viajo junto nos seus relatos, sempre de muita qualidade. Funcionou como mais um reforço que farei essa trip logo-logo.
ResponderExcluirAbraço!
Obrigado...leia sempre e comente os relatos...Abraços!
ResponderExcluirAmigo,
ResponderExcluirExcelente post, excelente fotos, excelente site. Estou em um período corrido, mas vou voltar para ler tudo com calma, pois este é um site que merece ser apreciado com atenção. Parabéns!
Altamiro
Altamiro, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirEspero sempre suas contribuições para eu melhorar meu blog cada vez mais.
Também farei mais pesquisas pelos seus relatos, pois valem e muito o aprendizado.
Abraços!
A clareza com que você conta suas aventuras e visões, iluminam minha imaginação. Estou adorando! Um relato cheio de oportunidades de conhecimento e aprendizado. Roteiro bem interessante feito por você viajante. Além de tudo, um lugar cheio de mistérios e lendas que me encantam. Claro que você conhece a lenda, mas eu acho tão linda...
ResponderExcluir“Uma lenda indígena diz que o Monte Roraima, na tríplice fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, é a morada de Makunaima, uma entidade sagrada . Os índios Macuxis dizem que Makunaima foi fecundado no topo do monte durante um eclipse, quando raios dourados do Sol refletiram em um lago com os raios prateados da Lua. De curumim, cheio de magia, Makunaima cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro. Guardião do monte, faz o tempo nublar e chover se alguém gritar em seu topo, pois é lá que repousam os espíritos dos pajés. Quando um deles morre, seu espírito penetra na terra e se transforma em cristal.
Com toda certeza você sabe por que vai e o que deseja ver. E mesmo que, às vezes, alguma coisa não corresponda à suas expectativas, você sabe encontrar a energia. Aquele algo a mais que existe em tudo.
E sobre aquelas belezas naturais que você conta... “Depois, as abruptas mudanças de tempo, entre sol, névoas, nuvens passando em velocidade, várias luminosidades, que configuraram surpreendentes e esquisitas belezas, formatos, cores, vales, planícies, quedas d’água, morros, pilares, concentrações de cristais de quartzo.” que te encantam além do que você imaginava e estava preparado, estas te libertam! Restauram suas forças.
É diante das coisas lindas que surpreendem os nossos olhos, que existe a reflexão de que aquela emoção, embora seja suave e breve, não é efêmera e nem vulnerável. Ficará fortemente gravada no arquivado das lembranças do para sempre, em nossas vidas. Causando o vicio pelo vislumbre. Refinando os conceitos, as escolhas e modo de viver. Não é?
“Na terceira noite no topo, o céu ficou simplesmente perfeito, limpo, cheio de estrelas. Era o final de ano e eu passara a virada do ano 2000 sem o bug do milênio, com muita emoção e deslumbramento.”
Isso foi divino! É disso que eu falava.
Fiquei profundamente decepcionada, com a jovem turista que decidiu viajar por recomendação de uma outra pessoa sendo ela esotérica ou não. Perdendo a oportunidade de se encontrar, e de aproveitar as possibilidades dessa viagem. Que mundo pequeno vive as duas mulheres. Porém, fiquei orgulhosíssima da senhora, a mineira que se sentou ao seu lado. Por tudo que você relatou, me pareceu uma pessoa nobre e agradável, contudo.
E que premio isso aqui depois do passeio em... “A refrescante chuva nos pegou na trilha e durante a carona de volta na carroceria da caminhonete”.
...
Lorena, diante desses textos tao belos e profundos como esse que escreveu em seu comentario, voce enriquece ainda mais o que pensamos e o que fazemos.
ResponderExcluirAdorei o comentàrio e suas reflexoes.
Comente sempre, divague sempre, escreva sempre, muito e mais.
Obrigado!!!!!
Texto muito bom, suas viagens fascinante. Adorei volto mais vezes pra ler mais, pois seus relatos continua atual.
ResponderExcluirOi Maria, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirRealmente me sinto lá novamente quando releio esses relatos. Refaço os caminhos, ouço os mesmos sons, sinto os mesmos cheiros, me deslumbro com as mesmas luzes e cores.
Espero que continue lendo e gostando.
E comente sempre.
Abraços.
Olá! O Norte deve ser um lugar com paisagens, culinária e cultura bem exóticos e diferentes de todo o resto do país, pelo seu relato você está passando por alguns perrengues, mas as belezas naturais compensam. Boa viajem!
ResponderExcluirwww.estante450.blogspot.com.br
Oi Cassia, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirO Norte do Brasil é único em vários sentidos e a culinária realmente é uma caso à parte, saborosissima. Vale a pena se deliciar com essa diversidade.
Problemas sempre ocorrem em viagens por conta própria, mas são minúsculos frente aos prazeres sentidos.
Pesquise e compartilhe o blog, tem relatos para todos os gostos e destinos, no Brasil e no exterior.
Comente sempre!