sexta-feira, 28 de maio de 2010

Um Acre diferente


   Em uma de minhas viagem ao Acre, no início de maio de 2010, confirmei a impressão das  oportunidades anteriores em que estive lá. O Acre não era apenas mais um estado da região norte, da região amazônica. Ele contava com diferenças importantes e, na maioria das vezes, positivas em relação aos demais estados vizinhos e mesmo a outros estados do Brasil.
   O legado das lutas de Chico Mendes e dos seringueiros pesou bastante nessa avaliação, mas o progressismo da maioria do povo, e consequentemente da maioria dos poderes públicos, não se restringia a isso. Não por mera coincidência que o salário médio dos professores da rede estadual de ensino do Acre era o maior de todo o Brasil. E também notei maiores preocupações sociais dos governos estadual e municipais.
   Lutar sempre vale a pena. Os acreanos que o digam. Os professores naquele início de maio estavam em greve, organizados para a luta.
Rio Branco se humanizara com mais áreas de lazer público, parques, bibliotecas, museus, centros culturais. O interior do estado não ficava atrás. O látex extraído das seringueiras do vale do rio Acre não precisava mais ser defumado, e transformado em borracha, em condições desumanas nos seringais, como até pouco tempo antes, e talvez ainda o seja em outras áreas produtoras da Amazônia. Ele era todo comprado pelo governo estadual e utilizado na fabricação de camisinhas na simpática e aconchegante cidade de Xapuri.
   Não queria fazer apologias. O Acre faz parte do Brasil e, obviamente, apresentava inúmeros problemas de todos os tipos, tão conhecidos de nós brasileiros. Mas que era saborosamente diferente, isso sim.
Que tal você deixar de lado, pelo menos uma vez, nossas belíssimas praias? Ou adiar a ida àqueles destinos, embora fascinantes, tão batidos e previsíveis? Surpreenda-se!

   Todas as fotos exibidas são minhas e foram tiradas nessa viagem de 2010.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vamos praticar um turismo sustentável?


Bom dia viajantes!!!

Estou aqui para me comunicar com todos os interessados em viagens e, sobretudo, aqueles preocupados com os impactos socioambientais que o turismo de massa causa às zonas urbanas, à natureza, às comunidades tradicionais, às culturas locais.

Em países com profundas injustiças sociais decorrentes do sistema econômico, político, social, cultural e ambiental, qual deve ser a prioridade das políticas públicas? Infraestrutura em turismo ou os gastos sociais que melhorem a vida da maioria da população?

Como se deve comportar o viajante diante dos locais visitados? Quem deve se adaptar a quem?

A viagem deve se restringir apenas à visitação das atrações turísticas, fotografar, fazer compras? E aprender e apreender a realidade local com os moradores?

Vamos lá, enriqueçam esse debate com informações, opiniões, depoimentos, fatos, etc.

Todas as fotos aqui exibidas são minhas.

Abraços!