...continuação
Dois ônibus à praia da Pedra do Sal. Desembarquei na praia
Mansa.
Caminhei no sentido oeste, por quilômetros a fio. Atravessei
inúmeros riachos com tocos de madeira, conchas, vegetação, areia escura e
grossa. Não alcancei a foz do rio que passa no porto de Tatus. O farol da Pedra
do Sal, no entanto, ficou distante e minúsculo no horizonte leste. A maré
enchia lentamente, fornecendo beleza ainda mais arrebatadora naquele trecho de
praia completamente deserta de seres humanos e de construções. Praia selvagem! Jegues
pastavam nas imediações dos cursos de água doce. Gaviões altivos se postavam em
pontos estratégicos na busca de presas. Raros urubus se deleitavam nas areias com
restos apodrecidos de peixes e siris. Parei para entrar e me refrescar nas
águas do mar.
Jantei novamente no destino dos mais entre os mais de
Parnaíba. Duas caipirinhas acima da média regaram o filé aperitivo acebolado,
acompanhado de fritas e pão de alho. O ambiente, cheio e ruidoso, mal ouvia a
voz e o violão interpretando os sucessos de sempre da MPB.
Circulei pelas imediações da antiga estação ferroviária da
cidade. Desgraçadamente, como tem ocorrido em todo o Brasil, e em inúmeros
países sob a ditadura do transporte rodoviário, lá estava o prédio da estação,
do almoxarifado, do posto médico, da administração, entre outras construções da
ferrovia, em ruínas, abandonados, deliberadamente abandonados. Na estação
propriamente dita, um senhor idoso, idealista, cuidava dos objetos que restaram
dos vários saques e roubos aos prédios da EFCP, Estrada De Ferro Central Do
Piauí. Uma locomotiva maria-fumaça era exibida como relíquia, no acesso vindo
da avenida. Os trilhos, enterrados pelo asfalto, mato, areia, barro.
Os oligopólios das corporações automobilísticas, de
automóveis, caminhões, ônibus, impuseram aos governos fantoches a destruição da
malha ferroviária brasileira, e no nordeste do Brasil ela foi imensa, forçando
ao esquecimento e abandono deliberado de tudo que remetesse às ferrovias. O
transporte ferroviário sempre foi mais barato, para o Estado e para a
população, mais confortável, mais eficiente, mais seguro, mais romântico. E
certamente mais rápido se houvessem as modernizações rotineiras do sistema.
O transporte rodoviário mata ao redor de cinquenta mil
pessoas todos os anos no Brasil, fora os feridos, leves e graves, com ou sem
sequelas. No entanto, graças à publicidade sufocante, direta ou subliminar, muita
gente ainda sonha em ter o “carro próprio”.
Entusiasmado com as belezas e as vantagens das ferrovias
sobre as rodovias, e indignado com a opção rodoviária forçada do Brasil, me
dirigi a Luís Correia, cidade que já foi chamada Amarração, para conferir a
última estação ferroviária da EFCP, também desativada e abandonada havia
cinquenta anos. Criminosamente largada às traças, a construção se tornou
banheiro público e refúgio de párias da sociedade.
Circulei pela região do porto de Luís Correia, próximo à foz
do rio Igaraçu e a extensos manguezais. Armazéns de pesca, fábricas de gelo,
barcos atracados, trapiches apodrecidos, feições com olhares de poucos amigos,
eles e elas, atmosfera portuária típica. O manguezal, amplo e exposto, atraía
pela beleza e calmaria.
À tarde li páginas de Geraldo
Vandré, Uma Canção Interrompida, de Vitor Nuzzi, uma das três biografias
lançadas quatro anos antes sobre o genial compositor e intérprete da música
brasileira. Nos intervalos eu refletia e divagava ao som de Imyra, Tayra, Ipy, álbum de Taiguara
censurado pela ditadura civil/militar.
Embarquei no meio da manhã no confortável ônibus
intermunicipal na rodoviária de Parnaíba. Pela BR-343 o veículo recolhia e
despejava passageiros pelas cidades intermediárias, Buriti dos Lopes, Piracuruca,
Brasileira e, finalmente, Piripiri, onde desembarquei.
Imediatamente comprei passagem para Pedro II, em outro
ônibus que partiu quase vazio. Percorreu a BR-404, subindo leve e continuamente
o relevo, por estrada arborizada e estreita. Serrotes despontavam ao norte e a
leste.
Em Pedro II me hospedei em hotel na própria
avenida/estrada que corta a cidade. A pia do banheiro do quarto era uma graça.
Dava na altura dos meus joelhos. E o espelho refletia o meu umbigo. A cidade cresceu
ao longo da rodovia BR-404. Tudo de importante se encontrava nas margens dela,
inclusive a pousada e outros hotéis, cujo quarto em que fiquei, de frente para
o movimento, recebia a sonoplastia rodoviária.
O ar fresco dos setecentos metros de altitude de Pedro II,
cidade erguida na região da serra dos Matos, se fazia sentir à noite e ao
amanhecer. Nada da fornalha de Parnaíba ou das cidades amazônicas. A cachaça artesanal
piauiense caía como luva nessas temperaturas.
Pedro II acordava cedo e de maneira escancaradamente barulhenta.
O tráfego pesado de veículos na estrada/avenida da frente da pousada, com
destaque para as motos estridentes, vibrava logo após o clarear do dia. As
obras na pousada, e as da padaria ao lado, começavam ao amanhecer.
Circulei pela zona urbana que guardava casario do início
do século XX, bonito e em ótimo estado de conservação. Parecia que a cidade
inteira se preparava para o festival de inverno. Paredes, portas, janelas,
pintadas. Praças e ruas, limpas e arrumadas. Enfeites dos moradores nas calçadas
e paredes, festejando as flores, a limpeza, a necessidade de não poluir as vias
públicas. Tendas começavam a ser montadas nas imediações da praça de Nossa
Senhora da Conceição, ao redor da qual se erguia a prefeitura, a rádio local, a
igreja Matriz, o principal do casario antigo, antes residências da elite
dominante de Pedro II. O centro comercial fervia entre lojas e barracas de
ambulantes. Carros de som esbravejavam as tais “promoções”, agravando a
poluição sonora ao longo da estrada/avenida que atravessa toda a extensão da
cidade. Lojas de joias, muitas delas utilizando a matéria prima símbolo local,
a opala, se espalhavam próximas à Matriz.
Arrisquei local simples, pequeno e tradicional de Pedro II,
para almoçar panelada, prato típico regional. O restaurante se situava a dez ou
mais quarteirões de caminhada. Fui e voltei sob o sol a pino, me esgueirando
pelas paredes onde havia calçada. Preparado com miúdos do estômago de boi, mais
nacos de mocotó, tudo imerso no molho da própria carne, acompanhado de arroz,
farinha e vinagrete, o prato da panelada empolgou pelo sabor pronunciado. O
estabelecimento, situado em bifurcação, contava apenas com duas mesas externas
e duas internas.
Me refugiei na sombra da sacada coletiva em frente ao
quarto da pousada. Cadeiras livres, vento refrescante, preguiça bem-vinda. O
sol abrasador, somente lá fora. Eu tentava, com muita força de vontade, me
abstrair da poluição sonora, da avenida/estrada, das marteladas na padaria ao
lado, das obras na pousada, das gritarias e ruídos da barulhenta Pedro II.
Depois de caminhar quarteirões da zona urbana finalmente
alcancei estradinha de chão avermelhado. Pelo caminho, buritis, árvores
frondosas, chacrinhas, formações rochosas com vegetação de caatinga, olho
d’água em trecho sombreado e fresco, córregos a serem atravessados pulando as
pedras, casinhas novas, cercas de paus, morros, a serra mais ao longe. Entre os
moradores, saudações efusivas de uns, rosto fechado de outros.
Atingi patamar alto, o povoado de Terra Dura, no mesmo
município de Pedro II. Casas espalhadas, a capelinha com pequeno adro, campo de
futebol, escola, cisternas instaladas nos tempos progressistas de Lula e Dilma. E
porcos, muitos porcos, dezenas ou centenas deles, soltos, ciscando, comendo o
que viam pela frente, famílias inteiras, porcão, porcona, porquinhos,
porquinhas. Uma infinidade de suínos perambulando pelo vilarejo.
Na cidade almocei saborosíssimo sarapatel no mesmo local do
dia anterior. Valeu, e muito, repetir aquele minúsculo restaurante.
No meio do dia seguinte embarquei em ônibus a Teresina.
A região em torno do hotel no centro da capital piauiense se
apresentava organizada, limpa, de bom aspecto, abrigando hospitais, clínicas,
laboratórios, consultórios médicos, gente de branco circulando para lá e para
cá. A avenida Frei Serafim, marco da cidade, começava na igreja de São
Benedito, perto da margem direita do rio Parnaíba, e avançava rumo o rio Poty. Contava
com amplo canteiro central, dotado de duas alamedas de árvores e bancos para
descansar e tomar à fresca. As piauienses e os piauienses cumprimentavam
sorrindo, tomando sempre a iniciativa, hábito para lá de generoso e gentil.
Avistei de longe o rio Parnaíba. Na margem oposta, a
cidade de Timon, já no estado do Maranhão.
Teresina oferecia linha ferroviária urbana, com onze
estações e trens de três vagões. A população usufruía daquele serviço público
essencial entre os bairros. A estação de Frei Serafim foi outrora a estação
central da cidade, em tempos em que a ferrovia, por todo o nordeste e
interiores brasileiros, mais confortável e mais segura do que as estradas,
ainda não havia sido destruída pela ditadura do transporte rodoviário, o mesmo
que mata cinquenta mil pessoas por ano no Brasil.
Em minha última noite daquela deliciosa viagem de dois
meses e meio, desde o Acre até o Piauí, encerrei o livro Geraldo Vandré, Uma Canção Interrompida, de Vitor Nuzzi. Bom
conteúdo em edição mal cuidada. Me pareceu que não houve revisões para eliminar
ou corrigir as repetições, as redundâncias, as descontinuidades, as lacunas.
Embarquei na tarde seguinte em voo para São Paulo.
Entrei em casa no mês de junho, em estado de graça pela
viagem, longa e fascinante.
Linda e detalhada descrição. Ano passado planejei esse percurso e não deu certo. Por coincidência, hoje resolvi entrar no teu blog para decidir minha viagem de férias.. e aí estava lá o Piau e seus lugares, o mesmo percurso que já me chamava. Agora eu vou..as fotografias uma beleza a mais..
ResponderExcluirOi Sônia,
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Sobre o Piauí, além desta viagem, há muitas mais que realizei pelo estado e publiquei os relatos aqui.
Basta você escolher a opção Brasil-Piauí na parte direita da página do blog (ela aparecerá se você estiver pelo computador, ou acessar a versão Web pelo celular). Todos os relatos que se referenciam ao Piauí serão listados, um abaixo do outro.
Qualquer coisa me pergunte.
Comente sempre!
Salve viajante.
ResponderExcluirNão canso de ler e reler seus relatos.
Dessa viagem desbundei com a parte do Amapá, capital e interior. Fenomenal!
Parabéns e continue nos brindando com esses textos tão realistas e literários.
Saudações.
Olá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
O Amapá, realmente, chama atenção pelas peculiaridades. E, olha, que relatei algumas apenas. Pesquise no blog outras vaigens que realizei pelo Amapá, outras cidades e regiões do estado.
Coemnte sempre!
Viajando em seus relatos.
ResponderExcluirOi Sonia!
ResponderExcluirObrigado pela visita e seu comentário.
Comente sempre!
Como sempre muito bom ler os seus relatos, Augusto. Estive em Santarém/Alter do Chão em setembro pro Sairé e a paisagem foi totalmente diferente por causa da baixa do rio. Adorei a cidade, não esperava que fosse tão viva com todo mundo reunido à noite no calçadão às margens do Tapajós. Estou pensando em desbravar o Amapá ou Acre em breve. Vamos continuar viajando por esse Brasil. Resistir é preciso. Abs
ResponderExcluirOi Nivea!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Adoramos a região por motivos semelhantes. O calçadão de Santarém é uma maravilha! Cheguei a relatar e públicar aqui outras viagens as praias de Alter do Chão em meses mais secos.
Desbrave, sim. E estarei aqui para ajudar no que você precisar.
Resistir e propor um projeto alternativo de país é preciso.
Comente sempre!
Eu viajo nos seus relatos.
ResponderExcluirOlá! Seus Relatos já são uma viagem. Já estou planejando uma viagem para o Piauí. Abraço!
ResponderExcluirOi Vânia!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Abraços!
Vânia,
ResponderExcluirVou torcer para seus planos de viagem ao Piauí se tornem realidade. Nos sertões ou no litoral, o Piauí e o povo piauiense fazem a diferença.
Qualquer coisa, entre em contato.
Comente sempre!
Augusto, que delícia é (re)descobrir o Brasil através dos seus relatos. Vc descreve com tanta riqueza de detalhes as impressões e sensações vividas em suas viagens que nos faz mergulhar junto nessa aventura fascinante que é conhecer lugares, pessoas, sabores e culturas diversas.
ResponderExcluirObrigada por compartilhar suas experiências!
Oi Laura!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Meus relatos são assim porque escrevo o que vejo e sinto, nem menos, nem mais. Eu compartilho meu olhar, cheios de subjetividades, é claro, mas de maneira espontânea e sem retoques.
No blog já publiquei diversas impressões de viagens pelos interiores do Brasil e de outros países. Use e abuse das pesquisas e leituras.
Comente sempre!
Encantada com a tua escrita, teus escritos! Senti a cidade, o calor das pessoas e voltei a refletir sobre a danação da ditadura das rodovias, em detrimento das malhas ferroviária s, quiçá a fluvial. O Brasil é um gigante, país cortado por Rios que daria vazão a este fluxo e melhoraria e muito as nossas andanças e descobertas que se descortinam! Gostei demais, viajo contigo embarquei no convite!!!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Realmente viajar é, não só se divertir, mas aprender muito com a realidade, seja boa ou ruim. E, como faço, denunciar minhas indignações frente às injustiças sociais.
Comente sempre!
Augusto,Parabéns pela viagem ao Estado do Piauí.Estado Brasileiro🇧🇷🌏🙏🏼Lindo e com tantos culturais, gastronomica e também culturais !.A pedra opera e sua magia de cores ...amo o ton azul e também o rosas!!!
ResponderExcluirTenho familia nesse lindo e quente estado!.Sempre quando tenho oportunidade visito. E fiquei muito triste com a Lagoa do Postinho, que foi severamente mal cuidada ficou seca!!!
Desejo voltar ao Piauì EM 2021, e com o sonho de conhecer São Raimundo Nonato !!!
E Vou acompanhar os outros ,destinos de viagens suas!!!
Grande abraço fraterno.Maria Eva 🇧🇷🇹🇷🌏🙏🏼❤
Oi Maria Eva!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Essa não foi a primeira e nem a última viagem ao Piauí. Adoro as paisagens e as pessoas de lá.
Todas as incursões ao Piauí estão relatadas aqui no blog, inclusive as duas oportunidades em que explorei São Raimundo Nonato e a serra da Capivara. Imperdível!
Comente sempre!
Parabéns pelo relato, rico em detalhes sobre a beleza que é o estado do Piauí!!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Essa viagem, desde o Acre até o Piauí, passando por todos os estados da região, não foi a primeira e nem a última ao Piauí. No blog publiquei outras tantas, incluindo regiões como a Serra da Capivara, Sete Cidades, Serra das Confusões, etc.
Vale a pena você ler e comentar.
Abraços!
Muito bom. Parabéns!
ResponderExcluirOi Will!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Comente sempre!
Sua narrativa é detalhada e leve com o poder de nos transportar aos locais que você visitou. É maravilhoso conhecer um pouco mais do nosso país tão grande e lindo através da sua perspectiva, principalmente porque nem todos, como eu tenho o privilégio e alegria de poder desvendá-lo como gostaria.Eu já era fã dos seus registros fotográficos, agora sou fã de suas narrativas.Um grande abraço e que tenham muitas outras viagens nos seus planos.
ResponderExcluirOi Hyla!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Eu procuro sempre escrever o que vejo e sinto, com o máximo de espontaneidade. E espero passar o recado.
Planos de viagens não faltam, e desde o ano passado. Mas, mas... Uma hora tudo isso irá passar e botarei o pé na estrada novamente.
Comente sempre!
Não gosto muito de leitura longa, mais viajei em seu relato.Nunca tive condições financeiras para viagens longas e meu espírito nunca foi aventureiro como o seu, agora com minha idade pior.
ResponderExcluirSó não sei como conseguiu viajar em plena pandemia.
Forte abraço.
Olá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Cada um faz as viagens que quer e que pode. Não se preocupe com a idade. Há viagens para todos os estilos possíveis. Se realmente quer conhecer novas paisagens e culturas, vá em frente.
Todas os relatos publicados neste blog se referem a viagens até 2019. A partir de março de 2020 não viajei mais. Só saio de casa para o essencial mesmo e com máscara. E espero ansiosamente pela vacina para todos.
Abraços e comente sempre!
Muito legal este blog, estou amando os relatos, viajava muito, mas também só saio agora para o essencial. E com máscara.
ResponderExcluirAbraços, Felícia Flores
Oi Felícia!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Então aproveite e navegue à vontade pelas viagens que realizei. Qualquer dúvida, me pergunte.
Também estou como você, só saio para o essencial e sempre com máscara.
Comente sempre!
Bom dia amigo, só pelo seu relato já deu vontade de fazer o mesmo trajeto.
ResponderExcluirEstá aí uma região do Brasil que ainda não conheço, mas vou conhecer com certeza.
Enquanto não posso vou conhecendo um pouco mais do Brasil por aqui pelo seu blog.
Adorei.
Bom dia, Eliza!
ResponderExcluirObirgado pela visita e pelos comentários.
Disse tudo. Enquanto devemos ficar em casa, vamos viajar nos relatos de viagem.
Comente sempre!
Olá!
ResponderExcluirQue surpresa boa rever o Piauí, ler sobre Pedra do Sal, Luís Correia, Parnaíba... estação ferroviária abandonada...fui casada com parnaibano e por pouco não fomos morar lá! A casa dos pais dele ficava em uma rua sem saída de onde se via um trecho da estação ferroviária! Cidades lindas, históricas e lindas. Pretendo voltar...a pandemia precisa acabar!
Abraço fraterno!
Oi Raquel!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Adoro Parnaíba e região. Pretendo voltar lá muitas vezes, para ficar e deixar o tempo passar. Mas, antes, como você bem salientou, essa pandemia tem que acabar.
As ruas nas proximidades da antiga estação ferroviária guardam um bucolismo delicioso.
Comente sempre!
Que linda história, me deu vontade de conhecer esses lugares de conhecer Piauí.... quem sabe um dia.. Boa noite, paz e bem.
ResponderExcluirOi Otilia!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
O Piauí é fascinante. Não foi a primeira e nem a última vez lá.
Você leu desde a primeira parte desses relatos, quando começo essa viagem no Acre?
Comente sempre!
Parabéns. Exclente relato.E nos convida a viajar junto nas suas experiências. Muito bom! 🥰
ResponderExcluirOlá!
ExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Leu todas as oito partes dos relatos dessa viagem? Conseguiu se entender com a disposição do blog?
Para um convite, antes de mais nada, precisaria saber quem convidar.
Comentem sempre!