...continuação
O ônibus deixou a Transamazônica e retomou o leito não
pavimentado da BR-163, a Cuiabá/Santarém. Atravessou as cidades de Trairão e
Caracol, antes de mergulhar na noite escura. Os passageiros tentavam dormir.
Cochilei em meio aos solavancos do ônibus, entre o asfalto esburacado e os trechos
de chão enlameado.
Antes do amanhecer o ônibus parou em Moraes de Almeida.
Clareou lentamente com névoa e cerração, cobrindo parcialmente a estrada e os
campos próximos. Mais pastos e monoculturas sem fim. A floresta se distanciava
bastante do leito da rodovia. A chuva fina continuava firme e forte umedecendo
tudo e todos. No sentido oposto, a monótona procissão de carretas duplas, todas
iguais, entupidas de soja transgênica e de agrotóxicos, vindas do Mato Grosso,
com destino aos terminais e navios em Itaituba e Santarém. As mesmas carretas
duplas retornariam vazias para novos carregamentos de soja unicamente para
exportação.
Ainda a chuva insistente na parada em Novo Progresso,
cidade feia, mais uma cidade com cara de provisória. Mais servia de depósito de
gente desassistida e base aos pastos e monoculturas extensivas.
Pedaços de terra encascalhada se intercalavam com asfalto,
ora bom, ora esburacado, naquele sul do Pará.
Parada na vila de Alvorada do Amazonas. Nas margens da
estrada, imensas fazendas de gado, algum milho, vastas áreas improdutivas,
desmatadas e abandonadas pelos especuladores de terra.
Mais adiante, a cidade com o doce nome de Castelo dos
Sonhos. De cidade ela nada oferecia, como as demais, numa mistura de ruínas,
escombros, construções inacabadas, lixo, desolação, gente também caindo aos
pedaços. E, como as outras concentrações de povo mal tratado da região, a vila
cresceu ao redor de enormes e trepidantes puteiros, numa infinidade de bares,
boates, cabarés e afins.
Nas proximidades de Cachoeira da Serra, de novo nome
atraente, mais pastos, áreas desmatadas e improdutivas. No horizonte, serras e
serrotes cobertos de vegetação nativa.
A Cuiabá/Santarém atravessou a serra, em traçado sinuoso e
acidentado, margeando a PCH Alto Curuá e a PCH Alto Buriti, além de cachoeiras
e quedas d’água. Nos sobes e desces da serra em ziguezague, flores amarelas e
roxas nas copas das árvores. Em frente, nos terrenos baixos, mais áreas
improdutivas e desmatadas, latifúndios frutos da invasão e grilagem de terras
públicas pelo grande capital. Nada cultivado ou criado.
No meio da tarde do segundo dia, a divisa interestadual
entre o Pará e o Mato Grosso. A BR-163 serpenteou a serra do Cachimbo. Depois a
troca de ônibus na rodoviária de Guarantã do Norte. O novo ônibus, de dois
andares, partiu lotado.
Entramos de jeito no norte do estado do Mato Grosso.
Planícies e mais planícies. Nenhum, absolutamente nenhum, vestígio da floresta
amazônica, nem de longe, apesar de ali ainda pertencer à Amazônia. Somente as
monoculturas extensivas a perder de vista, sobretudo de soja. Ao longo da
BR-163, uma cidade atrás da outra, planejadas, com ruas e avenidas largas,
rotatórias em série, tudo espalhado e distante. Ninguém a pé. Tudo triste.
Cidades tipicamente agropecuárias, com silos, lojas de equipamentos agrícolas,
tratores, fertilizantes, agrotóxicos, muitos agrotóxicos. Abundância de
caminhonetes cabine-dupla. Muitos rostos sulinos. Poucos sorrisos. Cidades com
cara de nada, nada acolhedoras, formavam paisagem monótona, repetitiva, a cada
entrada do ônibus. Nada mudava entre o tédio de Matupá, Peixoto de Azevedo,
Terra Nova do Norte, Nova Santa Helena, Itaúba, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio
Verde, Nova Mutum, Nobres, Rosário Oeste, Jangada. O pé d’água que desabou em
Nova Santa Helena e o razoável sinal de vida humana em Sinop, a maior cidade
daquele trecho, quebraram a mesmice sonolenta do norte do Mato Grosso. Pelo
menos à noite, Sinop, cidade que leva o nome de uma sociedade imobiliária do
norte do Paraná, me despertou curiosidade. Havia amplos canteiros centrais da
avenida principal arborizada, com ciclovia, jardins, bancos para sentar e
namorar, prestigiado pela população em noite do meio da semana.
Conversas entre os passageiros do ônibus, nenhuma. Silêncio
sepulcral pelos assentos.
Até que consegui cochilar bastante, a despeito do frio
exagerado vindo do ar condicionado, contra o qual os passageiros reclamaram e
nada foi feito.
Em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, intenso
desembarque de passageiros. Ao amanhecer do terceiro dia, após sucessão de
avenidas, viadutos, mais avenidas, o ônibus estacionou na rodoviária de Cuiabá,
trinta e nove horas e meia desde a partida de Santarém.
Embarquei em micro ônibus à Chapada dos Guimarães,
cidadezinha erguida no topo da chapada de mesmo nome, a menos de duas horas de
Cuiabá, em pleno cerrado mato-grossense e com temperaturas mais amenas do que a
caldeira da capital. O motorista do micro voou feito suicida pela pista sinuosa
e acidentada da MT-251, encurtando perigosamente o tempo do trajeto.
Eu estava sujo, cansado, com sono, com fome. Mas feliz da
vida de ter percorrido de ônibus mais uma estrada cheia de histórias, boas e
más, a BR-163, a Cuiabá/Santarém. E retornava à Chapada dos Guimarães dezenove
anos depois.
À noite encontrei três hóspedes nas proximidades da
recepção da pousada. O capixaba que viajou de moto por mais de um mês pela
América do Sul e preparava a volta pra casa na manhã seguinte. O casal
paulistano passava pouquíssimos dias na Chapada dos Guimarães. Seguimos a bar
no centrinho da cidade onde encontramos guias e outros moradores.
A chuva fina persistia do lado de fora.
Durante o dia, no amplo quarto da pousada, li bastante o
terceiro volume de Memórias do Fogo,
de Eduardo Galeano. Andei lentamente pela cidade. E mais nada.
À noite, sob o céu escandalosamente estrelado, e ao longo
de ruas desertas e com rara iluminação pública, caminhei ao centrinho de
Chapada dos Guimarães e repeti o mesmo bar da noite anterior. Uma caipirinha
medíocre, duas doses de cachaça e vários copos de caldos bem temperados em
diversos sabores. Movimento discreto nas outras mesas.
Após o café da manhã, decidi visitar o parque nacional
da Chapada dos Guimarães, cuja portaria se localizava na estrada para Cuiabá. Fui
e voltei de ônibus de linha.
Em trilha curta visitei as cachoeiras dos Namorados e a
Cachoeirinha, ambas de beleza média e águas ainda turvas pelas recentes chuvas.
Depois trilha curta ao cartão postal da Chapada dos Guimarães, a cachoeira Véu
de Noiva. As águas despencavam de dezenas de metros sobre vale profundo e
extenso, limitado por escarpas íngremes de arenito e mata atlântica nas partes
baixas. Conjunto impressionante, pela beleza estonteante, pelas dimensões
horizontais e verticais do vale, pelas escarpas rochosas de coloração ocre,
pela densa floresta tropical verde-escura.
E o tempo virou na manhã seguinte. A frente fria trouxe
nuvens escuras e carregadas, chuvas, ventos fortes. À medida que avançava o dia,
rajadas de vento, chuva intensa, água, muita água, tempestade de impor
respeito. A bruma e a neblina logo cobriram tudo, limitando a visibilidade a
poucos metros.
A sensação de andar nas ruas à noite, envoltas pela
neblina espessa, com visibilidade pouco acima de dois metros, se tornou
excitante. Ninguém, absolutamente ninguém, a pé pelas bandas afastadas do
centro da cidade. No centro, esparsos veículos iam e vinham pelas ruas turvas
pela cerração.
Ao andar ao longo das ruas vicinais e mais afastadas do
centro de Chapada dos Guimarães me lembrei de La Paloma, cidade litorânea do
Uruguai. Lá como cá, dezenas de casas vazias pela baixa temporada. Lá como cá,
cães ferozes guardavam os quintais e se aproximavam do muro frontal, espumando
de raiva, latindo agressivamente à minha passagem. A diferença, para meu
alívio, é que na Chapada dos Guimarães nenhum escapou para a rua e me atacou a
dentadas, como aconteceu com o pastor alemão uruguaio. Cá, dois enormes cães,
aos pulos e babando de ódio, certamente, se soltos, me reduziriam a pedaços de
carne sem vida.
Embora as temperaturas se mantivessem baixas no dia
seguinte, o sol acabou por se impor e proporcionar tarde luminosa e colorida. Sorte
dos cuiabanos que subiram a serra. Muitas roupas quentes, casacos, botas,
cachecóis, itens que jamais vestiriam na capital mato-grossense, o caldeirão
sem disfarces.
De manhãzinha peguei o ônibus para Cuiabá, com direito às
últimas vistas das escarpas ocres da Chapada dos Guimarães. Na rodoviária da
capital mato-grossense esperei o segundo ônibus.
Na saída da zona urbana de Cuiabá a assembleia de
caminhoneiros sob a tenda improvisada em rotatória preparava a paralisação nacional.
Protestavam contra os sucessivos aumentos dos combustíveis praticados pela
ditadura originada no golpe de Estado de 2016. E estavam em vias de bloquear
rodovias.
Sobes e desces em ziguezagues pela serra de São Vicente,
no município de Jaciara. Depois, monoculturas sem fim, entupidas de
agrotóxicos, empregando pouca mão de obra. Praticamente tudo para exportação a
preços ínfimos.
Após Rondonópolis, a subida da serra ao planalto central.
Nos altos, a cidade de Alto Garças e a divisa interestadual entre Mato Grosso e
Goiás, atravessando o estreito rio Araguaia correndo sobre lajes de pedra, ali
não muito distante das cabeceiras. Do lado mato-grossense, a cidadezinha de
Alto Araguaia, do lado goiano, Santa Rita do Araguaia. O frio batia no fundo
dos ossos. Era difícil permanecer do lado de fora do ônibus durante as paradas.
Amanheceu no segundo dia na divisa entre Goiás e Minas
Gerais, após cruzar as cidades goianas de Jataí, Rio Verde, Itumbiara. O frio
se mantinha cortante, mesmo sob o sol. A rodovia atravessou o triângulo
mineiro, cruzando Uberlândia e Uberaba, por entre terrenos levemente ondulados.
Depois da divisa entre Minas Gerais e São Paulo, canaviais
sem fim, nenhuma plantação de alimentos. Me lembrei dos idos tempos do Brasil
colonial. Talvez nem tão idos assim. Minúsculas cidades paulistas ofereciam mão
de obra barata, quase de graça, aos senhores de engenho do século XXI. Sem
falar nos migrantes, sobretudo do norte de Minas Gerais, que afluíam à região
nos períodos de colheita e se entregavam a trabalhos praticamente de escravos,
pessimamente remunerados, sem os mínimos direitos trabalhistas.
Em Ribeirão Preto, cidade outrora exibindo opulências, agora
oferecia miséria, moradores de rua, prostituição escancarada pelas ruas do
centro, inclusive de menores, em pleno meio-dia.
O estado de São Paulo também indignava pela infinidade de
pedágios, um atrás do outro, caríssimos, extorquindo dinheiro da população via
a ilegal bitributação, todos nas rodovias irregularmente privatizadas pela
quadrilha que ditava as regras havia mais de vinte anos no estado.
E mais canaviais, nada de alimentos cultivados, mais
pedágios, mais assaltos legalizados.
No começo da noite do segundo dia, naquele fim de maio, o
ônibus estacionou na rodoviária da Barra Funda, em São Paulo.
Aquela estupenda exploração pela Amazônia, do rio Juruá ao
rio Tapajós, via a Transamazônica, mais a famigerada Cuiabá/Santarém, ainda reverberaria
por muito tempo em minha mente.
Belê?
ResponderExcluirAdorei ler esses seus relatos sobre o eixo da transamazônica. Me senti no meio daquela artéria cotando a selva.
Muito bom saber que ainda há pessoas que viajam fora das rotas turísticas, se divertem sem perder o senso crítico e a análise da realidade.
Suas obervações e comentários políticos são sempre pertinentes.
Vou fuçar mais o seu blog e "viajar" por outras bandas.
Parabéns e abraços.
Olá, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirUso e abuso da espontaneidade para relatar minhas impressões e inserir minhas reflexões. Daí esses relatos se diferenciarem da mesmice de dicas e sugestões da maioria dos blogs do gênero.
Tento manter o olhar atento a tudo, belezas e descalabros. Nem sempre consigo sintetizar as sensações, mas seguirei nessa linha...
Obrigado e comente sempre!
Adoro esses seus relatos pelo interior do Brasil e a sua forma de viajar. Incrível que tenha feito a maior parte do trajeto de ônibus. Sou muito a favor de viagens de ônibus e vi como as estradas melhoraram no interior com os governos Lula e Dilma. Infelizmente teremos anos sombrios pela frente.
ResponderExcluirLuta que segue!
Oi Nívea!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
É o meu jeito de viajar. Opto pelo transporte coletivo, ônibus, barco de linha, trem, lotações. Assim tomanos contato com as populações e o dia a dia delas. Viajamos aprendendo e aprendermos viajando.
Os tempos progressistas de Lula e Dilma se foram. Diante de nós, as trevas e os retrocessos sociais, econômicos, políticos, culturais...Pior para a maioria do povo brasileiro. Mas este vai se reerguer e construir um Brasil justo e solidário. Depende da nossa luta. E ela virá.
Abraços e comente sempre!
Gostei muito do blog, que lindo esse nosso Brasil, a muitos anos atrás fui em Uberlândia, saudades, pena que esse governo de agora nãoirá valorizar,
ResponderExcluirOi Ro!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Pesquise e leia à vontade o blog. Encontrará relatos de diversos locais que percorri pelos interiores do Brasil e outros países.
Esse novo (des)governo certamente irá se esforçar para destruir o Brasil e os brasileiros. Mas nós, o povo, vamos permitir?
E comente sempre!
Muito interessante...lindo...precisamos de governantes que valorizem mais as riquezas naturais que esse pais tem...👍👍👍
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Mais que governantes, nós, o povo, precisamos valorizar e proteger nossas riquezas, pressionando os governos para que façam o mesmo.
Comente sempre!
Ao mesmo tempo que é fascinante e também uma constatação que ainda temos um Brasil totalmente isolado e abandonado pelo poder público. Se tal constatação garantisse a preservação da Amazônia seria bom, mas não, o isolamento não preserva. Parabéns pelo relato, me senti presente nestas cidades, gosto muito de viagens aos locais remotos, sempre que posso viajo ao Pantanal isolado.
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
O poder público, a serviço das corporações, está ausente na prestação de serviços essenciais ao povo. Mas, no que se refere a abrir caminho à devastação ambiental e social dessas mesmas corporações, ele atua com incrível agilidade.
Comente sempre, esse e outros tantos relatos já publicados neste blog.
Abraços.
Vc é um felizardo... viagem sem sair do chão é sofrível mas... muito mais formativa e informativa! A realidade é que o trabalho do agronegócio segue à moda colonial, predativo e "neoescravagista" para alegria dos latifundiários e banqueiros! Esses, tomaram conta do congresso nacional como bancada do boi e arrastaram consigo a bancada da bala e da bíblia, fortalecendo a direita inconformada com os governos do PT embora se beneficiaram com rios de dinheiro para locarem no rentismo! Os banqueiros adoram! Mas... o Brasil vai ficando assim como uma carcaça quase toda desossada... uma pena, tão tacanha intenções da elite brasileira em manter distinção dos trabalhadores e trabalhadoras que lhe serve, só pra esmagar reações à distância do emprendedor que ignora a nação e destrói o meio ambiente! #Lulalivre pode peitar conosco tão triste retrocesso... Lutemos por isso, é imprescindível para democracia e para garantir minimamente nossos direitos!
ResponderExcluirOi Maui!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Tem muita coisa publicada neste blog. Não faltaram viagens pelos interiores do Brasil e de outros países. Pesquise e leia à vontade.
Concordo com o que você escreveu. E depende de nós, o povo, para reverter essa situação catastrófica.
Comente sempre.
Abraços!
Parabéns pelo seu meritório blogue. Enormes partilhas. Grandes viagens! Abraço. Ana Maria Oliveira
ResponderExcluirOi Maria!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Espero que continue lendo, se empolgando e...comentando. Seus elogios me estimulam a continuar escrevendo e publicando neste blog.
Abraços!
Parabéns pelo seu projeto. Muito interessante. Agradecendo a partilha. Ana Maria Oliveira
ResponderExcluirOi Maria!
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentários.
Espero que continue lendo e comentando os relatos dessa e de outras tantas viagens publicados aqui.
Abraços!
Beleza de narrativa, uma viagem dentro de outra. Parabéns pela coragem e pelo espírito aventuresco, desejo sempre boa sorte na estrada (ambos os sentidos) Abraço
ResponderExcluirOi Aurélio!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Esse espírito de aventuras que você menciona é o que me mantem vivo e querendo aprender sempre mais. As viagens, a vida social e as leituras contribuem demais para esse aprendizado.
Comente sempre!
Nossa, vou adorar acompanhar seus relatos, obrigada por partilhar.
ResponderExcluirFotos maravilhosas, que bom que vc partilha conosco toda essa beleza.
ResponderExcluirOlá Gaia,
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Nesse blog você vai encontrar relatos variados, para todos os gostos e destinos.
Fique à vontade, leia, pesquise, divulgue...
E comente sempre!
Amei seu relato e compartilho de duas impressões Encontrei alguma dificuldade em logar com meu google. Vou compartilhar o link no face e no Instagram _liliangardenia_Está difícil escrever pq adivinha só, estou no ônibus �� voltando de Sampa
ResponderExcluirOi, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirCom quais impressões compartilha comigo? Vamos falar mais sobre isso.
Logo publicarei os relatos de minha última viagem. Aguarde...
Comente sempre!