A primeira visita ocorreu nos jardins de Menara, cultivado
de oliveiras. Ao lado, o reservatório de água com criação de carpas às quais os
turistas lançavam comida para fotografá-las. Já dentro da cidade murada, a
mesquita Koutoubia, cuja entrada era vedada a não muçulmanos. Em seguida, as
tumbas saadianas, onde estão enterrados os membros da dinastia de mesmo nome. Depois
o palácio Bahia, construído no século XIX para a residência do Grand Vizir e as
respectivas quatro esposas.
O guia local, em cada cômodo do palácio, e eram dezenas deles,
destrinchava detalhes sobre as características arquitetônicas e de uso da
família. Demorava uma eternidade em suposições, inferências, imaginação, poucos
fatos comprovados a despeito do curto tempo decorrido desde os acontecimentos.
Eram tantas as minúcias que eu esquecia tudo antes de terminar a frase. Mas o
palácio estava coalhado de turistas fotografando tudo. Bastavam os guias dos
grupos apontarem algo para que o som dos cliques das câmaras, tablets e
celulares inundasse o ambiente.
Perambulamos pelos souks,
as ruelas comerciais do mercado da medina
de Marrakech. Ali se vendia de tudo, mas sem o brilho plástico ou humano das
demais medinas visitadas no Marrocos
e, principalmente, na Tunísia. E a disputa acirrada entre pedestres e motos
causava tensão e desconforto pelos becos.
Entramos de gaiato na cooperativa de produtos à base de
amêndoas. Fomos confinados em uma sala. Um funcionário uniformizado, exibindo
sorriso e disposição gastos pelo tempo e pela repetição, demonstrou, item a
item, os processos de fabricação, os componentes, as propriedades, as
indicações. Desde produtos para fins medicinais, cosméticos, passando por
limpeza, de uso oral ou externo. E curavam tudo, de câncer a unha encravada, de
diabetes a micoses. Mas, somente ali, com qualidade e preços baixos, ao
contrário dos concorrentes. Ao final do infindável discurso e da enjoativa
propaganda, perguntou o que eu iria levar, salientando que aceitava dirhans,
dólares, euros, cartões de crédito. Respondi que não queria nada. Imediatamente
o encanto do sorriso do sujeito se dissipou. Simplesmente abriu a porta da
sala, nos mostrou a saída e foi à cata do próximo grupo de turistas.
Demos giro pela ampla e mundialmente famosa praça Djema
el-Fna, repleta de charlatões, dos mais variados tipos, enganando somente os marinheiros
de primeira viagem.
Permaneci mais tempo naquele engodo a fim de procurar
almoço leve e, sobretudo, para tentar decifrar o motivo de tanta decepção e
frustração diante de Marrakech, um dos paraísos do turismo internacional. Observei,
analisei, refleti. Resolvi relaxar. Enganei o estômago com tajine de carne apenas comível. Perambulei mais pela tal praça. Registrei
a enganação e a farsa daquela armadilha turística. Retornei a pé ao hotel,
passando novamente pela mesquita, pelo discreto parque ao redor, pelo bairro
segregado dos hotéis.
As estupendas montanhas nevadas da cordilheira do Alto
Atlas se erguiam no horizonte. Mas a névoa seca as turvava, as desfocava, lhes restando
apenas pálidos contornos.
Os termômetros rondavam os 40 graus durante o meio do dia.
Era calor seco, mas um baita calor. E se tornava atividade de alto risco cruzar,
se aproximar ou, pior ainda, tocar os europeus ou de outros países tidos como
civilizados. Insuportável o cheiro azedo da pele não lavada e das roupas sujas
e não trocadas. A fedentina deles e delas imperava nos interiores de palácios,
tumbas, madraças, restaurantes, elevadores, ambientes fechados em geral.
A roubada da viagem foi deixada para trás. A perua tomou o
rumo do oceano atlântico. Comentei com o motorista minhas péssimas impressões
de Marrakech. Ele concordou em gênero, número e grau. Emendou que no exterior
tem gente que nunca ouviu falar do Marrocos, mas sim e muito de Marrakech. E
ainda ressaltou que a indústria do turismo de massas não conhece limites para
destruir as próprias fontes de renda. A tragédia de Marrakech não era exceção
no mundo, infelizmente.
A cordilheira do Atlas se afastava para sudoeste. O
terreno se aplainava e se tornava mais seco, cultivado de oliveiras, alfafa, um
pouco de trigo. A coloração de areia dos campos, os trabalhadores dando duro na
colheita, as esparsas casas de pedra, baixas e quadrangulares, davam beleza e
charme à paisagem nas imediações da cidade de Chichaoua. Em dado momento os
olivais foram substituídos pelas árvores de argana, nativas e exclusivas daquela
região do Marrocos.
E as cabras adoravam comer arganas, sobretudo a polpa. Para
isso, escalavam o tronco das árvores e se postavam nos galhos ricos de frutos.
Parecia alucinação, mas a imagem de árvores de cabras, árvores cujos galhos
eram ocupados por cabras equilibristas se alimentando de arganas, merecia uma
parada. Valia contemplar a cena tão inusitada.
Paramos para visitar a cooperativa feminina de derivados
de argana, situada entre as cidades de Tafetachet e Ounara. Lá se produzia de
maneira orgânica, a partir da noz da argana, sabonetes, óleos, resinas, cremes,
loções, pomadas, voltadas para diversos fins alimentícios, cosméticos,
medicinais, limpeza. E tudo dirigido de ponta a ponta por mulheres da região.
Antes do meio-dia alcançamos a simpática cidade de
Essaouira, na beira do Atlântico, cujas construções caídas de branco se
destacavam das areias das praias e do mar azul. Próximo ao porto da cidade, a
fortificação erguida no século XV pelos invasores portugueses que batizaram o antigo
nome da cidade de Mogador. Me lembrei de Othelo,
versão cinematográfica de 1952, dirigida por Orson Welles. O filme em preto e
branco contava com diversas cenas, tomadas e ângulos da arquitetura local.
Essaouira se tratava de destino turístico, sobretudo de
marroquinos durante as férias de verão, mas me empolgou logo de cara. A praia
discreta, as casas brancas, a fortaleza portuguesa, o porto cheio de vida, os
habitantes acolhedores, e, sobretudo, a medina,
pequena, autêntica, colorida, alegre, usada pela população local. Claro, havia
hotéis, restaurantes, lojas, para turistas. No entanto, ainda não se
descaracterizara demais e mantinha atmosfera marroquina, árabe. Enquanto
Marrakech decepcionara profundamente, Essaouira surpreendia positivamente.
Com o bolso cheio de dirhans e restando poucos dias no
Marrocos, mandei ver tajine de lulas regado
a vinho marroquino no almoço. Valeu pelo sabor, pela vista do mar, das ameias
do forte preenchidas pelos canhões apontados para o oceano.
Andando à toa pela cidade, um senegalês de pele bem escura
me abordou vendendo pequenas pinturas em pele de carneiro esticada por armação
externa de madeira. Lamentou que o turismo no Senegal sofresse crise e falta de
visitantes, causando desemprego direto e indireto. Veio tentar a sorte no
Marrocos com outros compatriotas, cruzando os países subsaarianos, o grande
Saara, a Mauritânia, o Saara Ocidental.
Perambulei pelas ruelas da medina de Essaouira, entre colheradas de sorvete de café e
pistache, entusiasmado pela doce surpresa daquela cidade costeira e pesqueira.
As barracas de peixes e frutos do mar eram bastante procuradas nas imediações
do porto. Me chamou atenção os gigantescos caranguejos de peito avermelhado
cujo diâmetro superava trinta centímetros, fora as patas. E cheguei a recordar o
sabor, experimentado quando de minha visita a Portugal muitos anos antes. Chamado
de Sapateira em terras lusitanas, o
crustáceo era obtido das profundezas do litoral oeste da África. Naquela viagem,
entre goles de vinho verde, belisquei saborosos nacos do miolo ensopado servido
dentro da própria carcaça, que parecia não terminar nunca.
O motorista comentou sobre as estadias lisérgicas de
figurinhas carimbadas tais como Jimi Hendrix, Mick Jagger, Bob Marley, na
região de Essaouira, durante os anos de 1960. Vinham em busca de mais aditivos
para viajarem sem sair do lugar.
Chapinhei os pés nas águas frias do Atlântico africano. Os
praticantes de esportes aquáticos estavam em estado de graça pelos ventos violentos
e constantes. Poucos turistas circulavam nos lombos dos dromedários de aluguel.
As areias e águas do entorno se enchiam de bosta despejada pelos animais do
deserto. Mergulhando nas águas, ninguém. O vento frio e intenso, que não
cessava um minuto, me tirava o equilíbrio.
Amanheceu sob a névoa espessa. Tudo parecia da mesma cor,
cinza clara, o céu, a areia, o mar. Mas bastou subir a falésia atrás de
Essaouira para a névoa se dissipar e o sol brilhar no céu incrivelmente azul.
A estrada cortou infinitos bosques de tuias, a perderem de
vista, esverdeando a paisagem semiárida. Lá embaixo da falésia, praias se
sucediam, vilarejos de pescadores brotavam de quando em vez, assim como trechos
de dunas de areia rente às águas. O mar azul batia em ondas nas areias das
praias desertas. Esporadicamente, conjuntos de casas de temporada se erguiam
nas encostas.
Sufocada por gigantescas unidades de beneficiamento de
fosfato, despejando impunemente efluentes químicos nas águas do mar, pelo trânsito
intenso de caminhões, muita fumaça e poeira, poluição sonora e do ar, a cidade
industrial de Safi despontou. Paramos na avenida principal para esticar as
pernas e molhar a goela. Charretes levavam passageiros para lá e para cá. Nos
diversos salões de cafés, senhores se sentavam, pediam água e café,
permanecendo horas e horas, lendo jornais, observando o movimento, olhando o
nada.
De volta à rodovia e descendo as falésias, surgiram as
pequenas baías da cidade de Oualidia, outro balneário de veraneio, deserto na
primavera, de aspecto vistoso e aconchegante. A cor do mar, as praias em
formato de ferradura, os rochedos dos recifes em frente, desenhavam cenário
belíssimo, ainda mais na baixa estação, vazia, limpa, tranquila.
Mais quilômetros pela rodovia litorânea, outro complexo
poluidor, refinarias de petróleo e gás, obras na estrada, ponto final de
ferrovia, barulho, poeira.
Passava do meio da tarde ao entrarmos em El Jadida,
balneário familiar de praias feias e mal cuidadas. Também invadida e tomada
pelos portugueses, a cidade recebeu por uns tempos o nome de Marzagão. No
centro da cidade, próximo ao porto, se erguia a fortaleza construída pelos
lusitanos no século XVI, dentro da qual se estendia discreta medina, comercial e residencial. Através
de pesada porta de madeira e descendo a escadaria, penetramos na escuridão. Ali,
a antiga cisterna, abaixo do nível das ruas, encantou pelos reflexos e luz
natural sob a lâmina d’água que molhava os pés de colunas seculares. E,
percorrendo o breu do subsolo, novamente me veio à mente cenas do filme Othelo de Orson Welles, também filmadas ali
em 1952. Subimos de volta à claridade e caminhamos pelo interior da medina. Ruas e brasões escritos em
português, muralhas espessas e pesadas, canhões encaixados nas ameias e
apontados para o mar, rampas de acesso via imponentes portões de madeira.
Ao norte, as cidadezinhas costeiras, as estradas sinuosas
sobre as falésias, o mar e as praias, ficavam para trás. A rodovia sem cara de
nada e sem belezas ao redor tornava evidente a sensação de fim de festa.
E as favelas da periferia, os infindáveis
congestionamentos, os pedintes nos cruzamentos, as avenidas longas e parecidas
umas às outras, os prédios sem personalidade, os cartazes de propaganda
raramente escritos em árabe, a poluição sonora e do ar vinda dos escapamentos,
as buzinas histéricas, nos deram as boas vindas a Casablanca.
Muitos os marroquinos com sérios problemas dentários.
Guias locais com vagas na arcada superior e inferior. Outros com apenas um ou
dois dentes em toda a boca. O garçom do hotel em Casablanca apresentava falhas
na dentição, vagas espetaculares lhe fornecendo aspecto desleixado, molambento.
A maioria dos dentes do motorista era implantada ou recolocada com estruturas
de suporte, pivô, jaqueta, ponte fixa, ponte móvel, todos invariavelmente
acinzentados, escurecidos, deformados.
Na manhã da partida, pendurei do lado externo da porta o
aviso em vermelho para não me perturbarem. Mesmo assim a funcionária abriu a
porta enquanto eu lia na cama em trajes mínimos. Embora árabe e coberta com o
manto, não se abalou em me ver naquele estado. Me observou de cima até embaixo.
Devo ter rendido causos entre as colegas de trabalho.
O motorista me deixou bem cedo no aeroporto de Casablanca.
Voo tranquilo até o aeroporto de Roma, mais conhecido como
o cu do mundo.
Impressionante e inadmissível que cidade tão famosa,
importante e procurada como Roma padecesse com aeroporto tão desorganizado,
recebendo mal os visitantes do mundo todo. Como na ida, novamente infernal a
transferência entre dois voos internacionais. Os passageiros em trânsito
sofriam até não poder mais. Não havia sinalização. Ninguém para orientar por onde
deveríamos seguir. O controle de bagagens e seres humanos, esse sim, havia aos
montes numa tortura sem fim. Andei a pé bastante, entre escadas, corredores,
até pela calçada externa do aeroporto, ao lado das ruas que o circundam, sem
saber exatamente aonde ia. Outros passageiros, rumo a diversos destinos,
sofriam a mesma situação e se indignavam. Em nenhum país da América, Ásia ou
África eu havia vivenciado tamanhas mazelas. Todos corriam para não perder os
voos, engrossando a revolta diante de tanto descaso e desserviço.
Finalmente, depois de saltar os obstáculos, cheguei à
porta de embarque do voo para São Paulo. No assento ao meu lado uma senhora
italiana logo virou a cara ao perceber que eu era de outro país, justamente aquele
ao qual ela se dirigia. A energúmena devia achar normal e civilizada a pindaíba
do aeroporto internacional da capital do próprio país.
Li pouco mais da metade do livro Deus Foi Almoçar, do escritor paulistano Ferréz em voo cansativo,
apertado, desconfortável.
Entrei no lar doce lar em meados de maio, já pensando em
minhas próximas incursões à África, de preferência sem conexões na Europa.
O seu texto é muito bem escrito do ponto de vista da lingua, mas é uma pena sair tão longe de casa para ver somente o lado negativo de cada experiência. Uma pena igualmente que a maioria dos turistas se impressionem muito mais pelo aspecto fisico, como problemas dentarios, ao invés de se impressionar pelos aspectos culturais, humanos, arquitetônicos, gastronômico e tudo o mais que fazem a riqueza de uma viagem.
ResponderExcluirOi Milena, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirE também é uma pena você ter julgado os relatos sem lê -los por inteiro.
Se tivesse lido os relatos completos dessa viagem, as sete partes, certamente emitiria outra opinião.
De qualquer maneira, escrevo o que vejo e sinto. Nem mais nem menos.
Além dos relatos dessa viagem, leia os demais sobre os interiores do Brasil e de outros países. Neles coloco meu olhar sincero de viajante.
Confira...
Comente sempre.
Blogs são sempre honestos!!! Se não forem, deixam de ser blogs,,, em poucas semanas vou a Roma e Marrocos (10 dias) e estava ansioso por ler algo diferente!!! Fiz Oriente médio e alguns países europeus. Imaginei que poderia me surpreender negativamente com Marrocos depois de ir ao Iran. Da mesma forma, Roma. turistas demais eu não gosto...Assim, seu relato me fara gostar mais ainda de tudo que verei!!!! Todos os outros textos que li apresentavam lugares que so existiam na imaginação dos escritores!!!! Quero conhecer países e pessoas de verdade!!! Obrigado....deco :)
ResponderExcluirParabéns pelos relatos tão bem escritos e com visão crítica, postura obrigatória nesse gênero literário.
ResponderExcluirNão teria sentido se achássemos tudo divino e maravilhoso. Seria um tipo de cegueira.
Mandou bem nas descrições culturais, arquitetônicas, deu uma fome danada só de ler os pratos que experimentou pelos dois países. Observou o cotidiano de tunisianos e marroquinos.
Aliás, reparei nos posts anteriores que sempre escreve assim.
Pois continue dessa maneira.
Felicidades.
Olá Deco, obrigado pelos comentários.
ResponderExcluirEspero que sua viagem saia a contento. Mantenha sempre o senso crítico. Isso não estragará a viagem, muito pelo contrário, ela ficará ainda mais empolgante.
Quando puder, divulgue suas impressões e experiências. Serão sempre enriquecedoras.
Abraços e comente sempre!
Oi anônimo, obrigado pela atenção.
ResponderExcluirÉ como comentei bem acima, escrevo o que vejo e sinto. As coisas boas e as ruins. Nem por isso deixo de me deslumbrar com a realidade, seja como ela for.
O colega Deco frisou bem, blogs são honestos por definição.
E, para quem lê meus relatos por inteiro, todas as partes, sabe que os momentos bons superam os ruins de goleada.
Valeu...comente sempre!
Viajante Sustentável, mais uma vez estou impressionada pela clareza de detalhes de teus relatos. Marrakech, deixou a desejar não é possuidora de todo o exotismo que eu sempre imaginava, em compensação adorei a descrição da pitoresca Essaouira: - A praia discreta, as casas brancas, a fortaleza portuguesa, o porto cheio de vida, os habitantes acolhedores, e, sobretudo, a medina, pequena, autêntica, colorida, alegre...Tirando a lula e o caranguejo...rsrsrs. As cabras são iguais em todo lugar, aqui no interior do RS, às vezes nos deparamos com árvores florescidas de cabras. Quando descreve que a estrada cortou infinitos bosques de tuias, a perderem de vista, esverdeando a paisagem semiárida. Lá embaixo da falésia, praias se sucediam, vilarejos de pescadores brotavam de quando em vez, assim como trechos de dunas de areia rente às águas e o mar azul batia em ondas nas areias das praias desertas, eu te parabenizo, pois consigo sentir toda a beleza que viu. Triste é saber que lá, aqui e em tantos outros lugares, ainda existam seres humanos com problemas dentários. É o mundo, tanta desigualdade.Aguardo seus relatos da sua próxima viagem. Continuo na carona. Abraços.
ResponderExcluirOi, Ivete!
ResponderExcluirObrigado pelos comentários tão pertinentes e detalhados. Ah, se todos os leitores do blog fossem atenciosos como você!
Lendo o que escreveu e relendo esses relatos acabo por voltar aqueles locais. Maravilhosa sensação!
Ainda bem que gostou dos detalhes, do olhar, das descrições e reflexões. Também gosto de relatar assim.
Valeu e comente sempre.
Abraços!
Uau, vou te seguir, parabéns pelo projeto de vida, abs.
ResponderExcluirOi Sueli, obrigado pela visita e pelos comentários.
ResponderExcluirOs próximos relatos, da minha última viagem aos rios da Amazônia, já estão no forno e logo os publicarei aqui no blog.
Espero voce,
Abraços.
Impressionante seus relatos! Qdo se fala em Marrocos, pra mim era algo maravilhoso, por isso sou grata poder ter lido seus relatos! O Brasil tem coisas maravilhosas mas também nem tudo é perfeito não? Assim como nós! Mas que bom conhecer os costumes e culturas daquele povo! Obrigada!
ResponderExcluirOi Elza!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Me frustrei bastante com a ocidentalização e a desfiguração turística do Marrocos. Esses relatos, porém, refletem meu olhar naquele momento da viagem.
Você tem razão. Nada é perfeito, nem o Brasil que tanto adoramos. Essas imperfeições, no entanto, também fascinam e nos movem adiante.
Comente sempre!
Marakech é osso; já ouvi os mesmo relatos sobre. De fato o turismo de massa acaba com tudo.
ResponderExcluirOlá Cídio!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Nessa viagem pude notar que, apesar da Tunísia também ser turística, porém concentrada na costa do mediterrâneo, se encontra menos desfigurada e menos pasteurizada pela indústria do turismo predatório que o entupido de turistas Marrocos. Você tem toda a razão.
Comente sempre!