Os sinos da igreja, mudos nos dias anteriores, convocaram
o povo ao anoitecer. Precisaria muita fé ou submissão às hierarquias religiosas
para sair de casa numa noite daquelas e encarar discursos dogmáticos.
De minha parte, assaltei a cozinha do hotel, sem recepção
ou portaria, engoli dois sanduíches de pão murcho com presunto enlatado, quatro
bolachas, uma maçã.
O dia mais feio da viagem se encerrava melancolicamente.
Acordei antes das 5h. Do lado de fora do hotel, tudo
escuro e quieto. Desci para a cozinha deserta de almas, comi pão murcho com
queijo fresco, maçã, bolachas.
E esperei o ônibus.
Não havia transporte regular nos oitenta quilômetros entre
Botumirim e Itacambira. Tive que dar volta absurda de mais de duzentos e
cinquenta quilômetros, com direito a conexão de seis horas na minha sina no
norte de Minas Gerais, a tremida cidade de Montes Claros.
Assim que entrou na estrada de chão, recentemente patrolada em época teoricamente seca, o ônibus
deslizou, andou de lado, sobretudo nas descidas. A terra removida pelas
máquinas virou lama escorregadia com as chuvas e garoas. Mais adiante, a
tranquilidade voltou com a estrada encascalhada e aderente.
No alto da serra, já na asfaltada e terrível BR-251, a neblina
cobriu a visão. O frio que não era pouco piorou. As janelas fechadas do ônibus
não garantiram o conforto. À medida que a rodovia descia o relevo, a cerração
se dissipava, o sol ameaçava brilhar, a temperatura se tornava mais agradável,
especialmente após Francisco Sá.
Desembarquei na trepidante Montes Claros. Deixei a mochila
no guarda-volumes da rodoviária e fui bater pernas para esquentar o corpo e
ajudar o tempo passar mais rápido.
Depois da cidade de Glaucilândia, o segundo ônibus do dia trilhou estrada de terra estreita. Passou raspando fazendas, sítios, povoados
minúsculos, como Tabocal, Rio das Pedras I, Rio das Pedras II, Pandóleo, a
partir do qual a rodovia voltou à asfaltada, novinha em folha. Nos altos da
serra cruzamos vinte quilômetros de monocultura de eucalipto infestando ambos
os lados da estrada. Ali brotam ou brotavam milhares de nascentes, certamente
ressecadas por aquele deserto verde entupido de agrotóxicos, que não traz
nenhum benefício para a população do entorno.
Fui o último a desembarcar em Itacambira. Era noite ao me hospedar
na pousada bem ao lado da casa do motorista, em frente da qual ele estacionou o
ônibus.
E nem saí mais naquela noite. Lavei roupas, tomei banho,
engoli uma barra de cereais. Os carrapatos das trilhas de Botumirim começavam a
causar estragos. Mas nada de localizar um danadinho sequer.
Pela manhã, as roupas lavadas à noite continuavam
ensopadas. Da camiseta, cujo tecido normalmente seca em poucas horas, ainda
escorria água.
Atravessei a cidade, descendo a única via de deslocamento
pela pequena Itacambira. A cidade contava com mil e duzentos habitantes na zona
urbana, e menos de cinco mil em todo o município. Passei ao lado da igreja
Matriz, dos órgãos públicos municipais, correios, hospital, prefeitura, câmara
de vereadores, duas pensões, comércio discreto, ou seja, por toda a cidade. Em
minutos eu já pisava na estrada de chão na outra extremidade.
Praticamente de todos os lados se erguiam escarpas
rochosas, imponentes, pertencentes a Serra do Espinhaço.
Peguei ramal mais estreito, ainda na descendente. Margeei
descampado côncavo, repleto de ossadas e carcaças de animais mortos. Urubus e
cachorros se deleitavam naquele depósito fedorento.
No fundo do vale, o rio Itacambiruçu, estreito e
transponível a pé nos trechos com pedras. Na margem oposta, dei com afluente,
córrego que corria entre pedras, formando poço batizado de Encantado, área de
lazer em dias quentes. Encontrei vereda marcada, bombardeadas de bosta de
animais, acompanhando a drenagem rio abaixo. Rebanho de gado, duas casas na
margem direita, mais nada.
Subi pelas pedras em outro vale ao longo do leito de
córrego quase seco. Mais acima, a estreita e seca cachoeira, de frente ao morro
de blocos rochosos. Subi por entre as pedras e galhos secos dos arbustos do
cerrado. E dei de frente à Lapa do Bugre, em cuja parede inclinada pinturas
rupestres em cor ocre chamaram minha atenção. Imagens abstratas, de animais, de
pessoas em pé e com os braços erguidos, sequências de pontos alinhados, figuras
geométricas.
Flores pequenas e coloridas, arbustos, vegetação rasteira,
mangas para animais, olhos d’água, blocos de rochas soltas, escarpas da serra,
vales menores e maiores, pouca gente e criações, compunham parte do cenário
explorado.
Dei meia volta e repeti o caminho da ida.
Averiguei possíveis bares e restaurantes para almoçar na
cidadezinha. Em estabelecimento novo, pequeno, de bom aspecto, uma mesa ocupada
por animado grupo de amigos. Comi bem pirá cozido, arroz, feijão, legumes.
Na ausência da responsável pelas visitas, a própria dona
do restaurante obteve as chaves e me abriu as portas da igreja Matriz.
Datada do mesmo século XVIII da fundação de Itacambira, a
igreja de Santo Antônio guardava interior simples, utilizando bastante madeira,
em especial no teto e altar, montado com peças isoladas, torneadas e pintadas
separadamente. Nos fundos, sob o alçapão no piso de ripas de madeira, um
caixote de crâneos e pedaços de esqueleto, preservados. Seculares, segundo ela.
Em recente roubo de imagens dos interiores da igreja, os
ladrões não perdoaram nem a imagem do padroeiro da cidade, Santo Antônio. Mais
um crime ligado ao tráfico internacional de antiguidades, tendo a frente
organizações de fora do Brasil que lucram com delitos semelhantes em vários
países. Bastaria verificar lojas, galerias e museus renomados pelo mundo afora
para fechar o ciclo criminoso.
Voltei cedo ao hotel para tomar banho antes do frio
apertar e aproveitar a claridade e a vista das serras vindas do janelão de
vidro.
Sob a garoa fina, saí para jantar no bar, mercearia e
restaurante tocado por um casal. Verdadeiramente O lugar. Seis mesas se distribuíam perto do pesado balcão, atrás do
qual o fogão a lenha esquentava a comida autenticamente caseira em panelas e
caldeirões. A parca iluminação fornecia atmosfera nostálgica ao armazém rodeado
de prateleiras contendo bebidas, grãos, alimentos e afins. A frequência
interiorana, conversando em voz alta, para todos ouvirem e participarem, ou
cochichando ao pé do ouvido para ninguém meter o bedelho na vida alheia, ocupando
o interior do espaço, lembrava as imagens dos interiores do Brasil de
antigamente. Só faltava entrar o tropeiro apeado do cavalo preso à porta,
vestido todo em couro, esporas, chapéu e demais itens pertinentes, por as armas
sobre a mesa e fazer o pedido, impositivo. Cenário de Guimarães Rosa.
A garoa fina que caía do lado de fora espantava os poucos
pedestres das ruas. Tomei duas doses caprichadas de cachaça artesanal, purinha,
branquinha, a fim de abrir o caminho já aberto para arroz, feijão, carne
desfiada na panela de ferro, salada de tomate e alface. Tudo fresquinho, vindo
da roça do casal, e recém-preparado no fogão à lenha. E, para coroar a
refeição, a pergunta que todos os que amam comer bem adoram ouvir, vinda da cozinha:
“quer ovos fritos?”. Melhor que essa pergunta mágica somente a que vem em
seguida do assentimento: “um ou dois?”.
Nem precisei beber nada hidratante. Não pretendia tirar o
gosto divino na boca. As duas doses da estupenda cachaça abriram, enobreceram,
fecharam com chave-de-ouro o banquete. Entre os assuntos do ambiente do
restaurante, o destaque ficou por conta dos dois recentes tremores de terra em
Montes Claros.
Acessei pela manhã o topo da mais alta serra próxima à
cidade, a mesma com diversas antenas instaladas e vista da janela do quarto da
pousada.
Caminhei pela contramão do asfalto sem acostamento que
sobe a serra acentuadamente. Nos altos da serra, após imagem de santa e antes
do asfalto se perder nas planuras do chapadão, entrei na Área de Proteção
Ambiental da Serra Resplandecente. A neblina fechada pouco me deixava ver as
rochas e a vegetação arbustiva nas margens. Mal enxergava o leito por onde eu
caminhava. No topo da serra, apenas imagens turvas das antenas. Nada além de
três metros de distância. E logo me lembrei de quando atingi o cume do Pico da
Neblina no alto rio Negro doze anos antes. Também lá, no topo da divisa do
Brasil com a Venezuela, o lugar fez jus ao nome, não se enxergando absolutamente
nada além de alguns metros.
Nos altos da Serra Resplandecente, o sol brilhava atrás da
espessa cerração. De quando em quando, pela ação do vento e do aumento gradual
da temperatura, dissipando parte da neblina, surgia a pequenina Itacambira lá
embaixo, antes que fechasse tudo novamente. Outras serras, escarpas, morros,
vales, apareciam e desapareciam em segundos. Um mocó cinzento, gorducho e
exibicionista, fez pose sobre a pedra.
Flores coloridas, minúsculas, se destacavam na vegetação
acinzentada, no meio da qual, sobretudo nos campos de altitude, reinavam absolutas
as sempre-vivas em arranjos solitários ou em grupo. Em trecho mais vazio da
estradinha, antes do asfalto, e com marcas de pneus, embalagens vazias de
camisinha indicavam o motel da moçada, gratuito, sem filas, naturalmente
ventilado, mais perto das estrelas.
Novos pontos de irritação e coceira pelo corpo, geralmente
avermelhados e em relevo, reconfirmavam a ação dos carrapatos de Botumirim. Por
mais que tentasse, eu não conseguia ver nenhum em atividade.
Novas e boas conversas no restaurante eleito para os
jantares. Proseei com o chefe dos Correios, dois técnicos em eletricidade,
moradores itacambirenses, o casal que tocava o estabelecimento, a filha
adotiva. Ela caminhava para a formatura em Pedagogia, na modalidade de ensino à
distância, no qual havia aulas presenciais apenas uma vez por mês. E somente
chegou até ali graças à bolsa de estudos.
Duas doses da branquinha artesanal arrombaram o apetite, abrindo
o caminho à comida quentinha, sempre preparada e mantida nas panelas sobre o
fogão a lenha. Repeti duas vezes as delícias caseiras, enchendo o prato fundo.
Ainda cedo da noite em Itacambira, as ruas desertas não
afastavam o prazer de estar em cidadezinha tão acolhedora e tranquila. Aquele
silêncio aconchegava demais.
Durante a madrugada observei o céu sereno e estrelado
através do janelão do quarto. Ao amanhecer, novamente tudo fechado, com a
neblina cobrindo do topo ao pé das serras. As roupas, mesmo as secas, estavam
umedecidas. As lavadas, então, encharcadas.
No meio da manhã a luz se fez. O sol veio para brilhar,
iluminar, colorir, esquentar, realçar as belezas naturais.
Foi uma hora desconfortável na garupa da moto por
estradinhas locais, repleta de buracos, lajedos, bicos de pedra, córregos,
riachos, pedras soltas, sobes e desces, entre campos rodeados de serras
estupendas. Precisei descer para ele romper os obstáculos mais complicados.
Descia daquele troço aliviado, recolocando os músculos e a ossatura no lugar.
Ele encostou a moto na margem do riacho que atravessamos
sobre pinguela oscilante. Do outro lado, o terreno e o barraco no qual viviam o
pai e a irmã dele. A moradia se sustentava sobre paus separados, sem argamassa
de barro, permitindo a entrada de tudo, sobretudo do vento frio dos altos da
serra. Garimpeiro de cristais de rocha no passado, o pai plantava banana,
abacaxi, maracujá, limão, além de criar dezenas de porcos ao lado de cachorros,
galináceos, cavalos. Dentro do barraco, a cozinha improvisada se separava do
quarto, também improvisado, por pedaços de pano velho e de cor indefinida. A apertada
cozinha abrigava prateleiras sobre caixotes e um legítimo fogão a lenha.
Caminhamos a partir dali por veredas, campos, margeando
escarpas rochosas, buritizais, nascentes, córregos fluindo por entre as pedras,
quedas d’água. A principal e mais bela delas, a cachoeira do Curiango, continha
poço escuro e convidativo, não fossem as temperaturas de maio. Exploramos a
cachoeira por cima e por baixo. Cruzamos a pé as águas límpidas de uma margem à
outra. Matamos a sede em nascentes frescas e sombreadas. Avançamos riacho
abaixo aos campos repletos de buritizais na esperança de avistar araras. Tímidas
ou em repouso no começo da tarde, elas não deram o ar da graça.
As serras ao redor, sob a luz da tarde, davam espetáculos
de beleza e imponência. Ao descer da moto em Itacambira, a bunda começava a
pedir trégua de tanto desconforto pelos solavancos. A mente e o resto do corpo,
no entanto, vibravam pelas explorações em região tão preservada.
No dia seguinte, houve a feira livre mensal em frente à
igreja Matriz. Discreta, com poucas barracas montadas, oferecia reduzida
variedade de produtos para a reduzida freguesia. No entanto, como ocorre pelo
Brasil afora, essas feiras revelam momentos de alegria, aparente fartura,
confraternização entre moradores, da cidade e do campo, horas de otimismo e
planos para o futuro. Não por acaso, em todas as cidades de pequeno porte por
onde passei nesses anos todos, os moradores aguardam esse dia com expectativas,
transmitindo-as aos visitantes.
Perambulei horas pela feira, observando o vaivém, os
sorrisos, os cumprimentos, trocando frases com os meus conhecidos daqueles
dias, assistindo a tudo passar sem afobação.
Doei o livro Feliz
Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, já lido e guardado no fundo da mochila.
Além do pai do motoqueiro, outros ainda mantinham o
garimpo como meio de sobrevivência na região de Itacambira. Enfatizavam pertencerem
à categoria desunida e traiçoeira. Os garimpeiros comercializam os produtos
separadamente com os compradores, rebaixando os preços pela competição
desenfreada. A ausência de qualquer tipo de cooperativismo fazia com que vendessem
cristais de rocha e outras pedras preciosas para uns chineses por verdadeiras ninharias. Um quilo de quartzo prismático,
ou cristal de rocha, bruto, chegava a ser entregue aos tais compradores por somente um real. Além da
degradação ambiental, largando crateras medonhas pela natureza, e pelo trabalho
pesado e desumano, sem garantias, proteções, segurança, direitos trabalhistas,
previdenciários ou assistência médica, esses garimpeiros passavam os produtos
finitos quase de graça a compradores, estrangeiros ou não. Quem comprava, sim,
lucrava horrores em cima da miséria e da estúpida desunião dos outros.
continua...
Nossa, esse assunto de garimpo e exploração da ignorância brasileira me deixa nervosa! Não entendo o porquê das coisas serem dessa maneira! ô povo que se deixa ser explorado e se vende por quase nada...
ResponderExcluirMe lembro de quando estive em Foz do Iguaçú e encontrei um grupo imenso de chineses. O patriarca que não dirigia a palavra a mim, somente ao meu marido, disse que era a quinta vez que ele visitava ali. Eu fiquei pensando comigo mesma.. Isso não é normal, o cara vir da China até ali repetidas vezes, não me parece ser apenas turismo. Fiquei com aquela dúvida, provavelmente nunca vou saber o que exatamente o cara faz ali mas resumindo... Tenho MEDO desse povo. O mundo não sabe nada deles e eles sabem muito do mundo... Estão em toda parte... E de bobos não têm nada.
Agora eu vou pegar no seu pé..." Precisaria muita fé ou submissão às hierarquias religiosas para sair de casa numa noite daquelas e encarar discursos dogmáticos". Pode ser uma das suas hipóteses... Mas pode ser também que a pessoa realmente goste de ir à igreja, já pensou nisso? Rsrs. Pode ter sido até um discurso dogmático de igreja católica... Mas quem sabe? Eu não ouvi para dizer... Nem você! Rsrs
:)
Olá, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirO fato dos estrangeiros saqueando a região, via garimpeiros desunidos, serem chineses é apenas um caso. Nada contra chineses ou outra nacionalidade.
A questão crucial é a posição submissa no mundo do Brasil e de outros países que ainda não conquistaram a soberania política, econômica, social, etc.
Somos pilhados pelas grandes corporações de várias origens, europeias, asiáticas, principalmente estadunidenses.
Vivemos o tão glorioso desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo.
Concordo com você. Vi muito dessa submissão no Rio quando os melhores cargos nas empresas eram dados para estrangeiros. E quando o brasileiro vai pro exterior, ninguém puxa um tapete vermelho para ele. Morei nos E.U.A e agora na Noruega, e em todos os lugares em que fui sempre colocam em primeiro lugar os cidadãos nascidos ali. Mas não é assim no Brasil. Será que é complexo de colonizado?
ExcluirOi Marcela,
ResponderExcluirA invasão e colonização portuguesa, substituída em seguida pela inglesa e agora pela estadunidense, fez e faz muito mal ao Brasil e aos brasileiros. Mas também a todos os países que tiveram histórias similares, que não são poucos pelo mundo afora, diga-se de passagem.
Não creio que haja complexo, mas um sistema perversamente montado pelo capital internacional e pela burguesia local para explorar e oprimir os povos nativos.
Embora lenta e difícil, a única saída que nos resta é lutar organizadamente pela independência, pela soberania total, econômica, política, social, cultural, etc.
A história não acabou rssss.
Abraços!
Absurdo esses roubos em igrejas e monumentos artísticos para sustentar o mercado internacional de antiguidades.
ResponderExcluirE os turistas brasileiros pagam para ver essas peças nos museus dos países imperialistas, os mesmos países que as roubaram.
Basta visitar as galerias e os museus dos países do assim chamado primeiro mundo.
ResponderExcluirAs antiguidades e objetos históricos exibidos foram em sua maioria roubados, pilhados, saqueados durante as contantes invasões que esses países executam pelo mundo afora.
Só na recente invasão ao Iraque, além do genocídio indiscriminado da população, os exércitos estadunidense, europeu e australiano assaltaram os tesouros hitóricos para comercializarem e exibirem nos museus dos respectivos países.
Essa é a civilização capitalista.
Olá! Onde vc se hospedou nesse lugar? Estou com planos de visitar mas não sei onde ficar
ResponderExcluirOlá, Reginaldo, obrigado pela visita.
ResponderExcluirVocê teria um endereço eletrônico para o qual eu possa enviar as informações que pediu sobre Itacambira?
Abraços.
A realidade do Norte de Minas é ipsis litteris como Augusto Fiori está descrevendo, não apenas em distritos, lugarejos, vilazinhas, mesmo nas cidades grandes como Montes Claros. Montes Claros é considerada a Princesa do Norte, mas se investigar a sua realidade nada de princesa, a pobreza, a miséria, uma região eminentemente seca, e mesmo na cidade, centro, depara-se com uma sujeira sem limites.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelos comentários.
Montes Claros cresceu rápido demais, sem planejamento, sem considerar as populações carentes.
Mas a região do norte de Minas me encanta demais.
Comente sempre!