Instalado em galpões bem montados e distribuídos, mas
desmazelados pelo tempo e desinteresse dos responsáveis, o museu abrigava uma
numerosa e impressionante coleção de roupas, uniformes, capacetes, armas,
medalhas, fotografias, mapas, documentos, veículos, munição, bandeiras,
recortes de jornais e revistas, além de réplicas e reproduções de cenas reais,
usando manequins artesanais, das várias etapas de diversas grandes guerras
desde o século XIX. Incluía as guerras napoleônicas, as guerras
franco-prussianas, a primeira e a segunda guerra mundial. Isso porque a família
do responsável, desde o tataravô, vivenciara todas elas.
Quem nos recebeu e nos guiou foi a atual esposa dele,
brasileira, descendente de alemães. Conheceu o herdeiro do museu, alemão
legítimo e com quem se casou pela segunda vez, quando ele passeava pelos
interiores do Espírito Santo. Moraram juntos anos na Alemanha. O museu se
localizava então na Áustria. O casal resolveu se mudar para a zona rural do
município de Afonso Cláudio, terra onde ela nasceu e morou com toda a família.
O problema começou quando o casal decidiu trazer o museu
junto com eles. Da Áustria para o interior do Espírito Santo. Eles nada entendiam
dos meandros burocráticos, comerciais, jurídicos, alfandegários,
internacionais. Não buscaram assessoria especializada na Alemanha e na Áustria,
a fim de compreender como despachar, legalmente, aquela imensidão de materiais,
o museu inteirinho, para outro país. Tampouco procuraram assessoria no Brasil
para o recebimento. Nem tinham uma lista completa, contendo descrição detalhada
de cada item.
E deu no que deu. Peças valiosas se perderam no
transporte. Outras caíram ou foram tragadas para os bolsos das alfândegas.
Outras ainda se danificaram irreversivelmente. Sem falar na infinidade de mãos
que o casal teve que molhar diante daquele transporte valiosíssimo e
descontrolado.
O marido alemão se arrependeu amargamente daquela transferência.
E descontava praguejando contra o Espírito Santo e o Brasil, contra os
capixabas e os brasileiros. Afundou-se na depressão e no alcoolismo, bebendo
exageradamente o que encontrasse pela frente, em todos os lugares, em todos os
momentos. Até diante dos visitantes ao museu ele se embriagava
desavergonhadamente.
Mas as desgraças do casal não terminavam aí. Ao retornarem
da última e costumeira viagem anual à Alemanha, ele foi barrado na entrada no
Brasil devido aos documentos vencidos. Foi deportado para a Alemanha, além de
ser obrigado a pagar uma determinada multa que ela não descobriu do que se
tratava.
O museu, no entanto, valia a pena visitar. Pelo inusitado do
tema, pela coleção extensa e valiosa de testemunhos e reproduções das inúmeras guerras
europeias desde o século XIX. Percorremos cena por cena, sempre acompanhados por
ela e pelo cachorro brasileiro que entende apenas chamados em alemão.
Saímos dali com a impressão de nos libertarmos de um
pesadelo. Não só dos crimes cometidos pelos senhores das guerras, mas das ações
intempestivas do casal.
Preenchemos o restante da tarde nos fundos do hotel, entre
banhos de sol nas espreguiçadeiras, mergulho na piscina de águas frias,
perambuladas preguiçosas pelos gramados e pala beira do riacho encachoeirado.
Merecíamos, pelo dia repleto de impactos visuais e humanos.
Mesmo depois de encerrada a semana missionária católica, com
direito a desfile vespertino dos missionários em trio elétrico e convocações ao
microfone no pior estilo do comércio evangélico, a praça da Matriz atraiu boa
parte de Afonso Cláudio. Moradores de diversas idades afluíram ao centro da
cidade para comer, beber, encontrar conhecidos, paquerar, azarar, fuxicar e,
claro, o interminável jogo de cartas na mesa atoalhada de sempre. As
carrocinhas de lanches até armaram mesas com cadeiras para bem servir os
famintos.
Pela manhã, aceleramos pela estrada de chão com destino a
Itarana. A pouca poeira e o movimento fraco não nos perturbaram em leito largo
e bem mantido pelos serviços públicos, nos tranquilizando diante de
sinuosidades, aclives e declives, pirambeiras incríveis.
Ignoramos o acesso a Laranja da Terra e começamos a descer
a serra, íngreme como ela só. Casinhas, muitas suspensas do solo e decoradas
com faixas oblíquas pretas nas paredes, se erguiam esparsas. Percorríamos trecho
capixaba pouco explorado por forasteiros. Paredões de rocha exposta, vales
profundos, vegetação nativa, terrenos cultivados, raríssimos seres humanos em
circulação.
Atingimos Itarana no fundo do vale. Carente de apelos
visuais, a cidade nos chamou a atenção pela placa afixada na porta de uma
residência. Nela, frases do tipo “Itarana, cidade sem lei. Já se passaram
tantos dias do assassinato covarde de tal pessoa e ninguém foi preso ou nenhuma
providência foi tomada. Onde está a Justiça?”.
Retomamos o asfalto na saída da zona urbana. Mais subidas,
descidas, curvas fechadas, serpenteando em meio à paisagem rural, rochedos
impressionantes, serras, cafezais. Vinícolas de uva e jabuticaba, propaganda de
cantinas, bandeirolas branca, vermelha e verde, anunciavam zona de colonização
italiana.
Perto do meio do dia chegávamos à Santa Teresa.
A cidadezinha se agitava ao longo da rua do Lazer, fechada
para o tráfego de veículos e perfilada por casario do início do século XX. A
casa onde cresceu Augusto Ruschi, a igreja Matriz, cantinas, bares e
restaurantes, comércio fechado naquele domingo ensolarado. Contemplamos sem
pressa as fachadas, janelas e portas, os detalhes, os penduricalhos. O dia
luminoso e a temperatura confortável nos rendiam à atmosfera do lugar.
Como ninguém é de ferro e o período da tarde ia a todo
vapor, encostamos o esqueleto no bar estrategicamente posicionado no meio da
rua do Lazer.
As mesinhas no meio do paralelepípedo se ocupavam de ávidos
por boa bebida, boa comida, jogar conversa fora, ouvir o grupo musical de
dentro do estabelecimento. Os músicos se alternavam entre os voluntários que
passavam por ali, fregueses, curiosos, garçons. Bastava se aproximar, pegar um
instrumento, sanfona, concertina, pandeiro, chocalho, e se inspirar pelo clima
musical.
Saboreei três doses da divina cachaça branquinha, sem o
desnecessário envelhecimento que descaracteriza e padroniza a bebida pelo
perfume e sabor da madeira. Enchemos o bucho com linguiça caseira e polenta com
queijo. Arriscamos o scudiguim, um
enchido de miúdos de porco, servido com feijão preto. O problema era que os
miúdos se resumiam à banha do porco, somente à banha, nada mais que a banha. Consegui
engolir tudo, auxiliado por goles da cachaça e colheradas do saboroso feijão preto.
Mas jamais repetiria a dose. Uma vez bastou para toda a eternidade.
O movimento das outras mesas, o vaivém pela rua e
calçadas, a música descontraída dos interiores do bar, o jeito alegre e
receptivo de todos, nos mantinha ali, pedindo sempre mais bebes para hidratar e
enlevar.
E eis que um cinquentão, neto de italianos, encostou à
nossa mesa. Batemos papo com o notório autor de uma das canções tocadas pelo
grupo musical. Ele se animou com minha cachaça branca e entornou goela abaixo a
metade da dose que restava no copo. E, cambaleando ligeiramente, se dirigiu à
mesa do bar ao lado para filar um cigarro.
O ambiente empolgava, a cachaça deliciava, a temperatura
convidava. Mas tínhamos que sair para procurar hospedagem. A tarde avançava
pelo meio e nem tínhamos ideia de onde ficar.
Depois de três tentativas, acabamos fechando na pousada
situada no fundo do vale e acessada por estrada estreita de terra. A construção
da pousada era a única em meio a jardins decorados com bom gosto, lagos,
discretas áreas de lazer, a mata atlântica ao redor. O sobrado isolado e em
estilo antigo abrigava poucos quartos no andar de cima e contava com salas
aconchegantes no térreo, oferendo vasto acervo de livros e revistas para os
hóspedes.
O anoitecer trouxe a sinfonia dos grilos, e dos sapos
coaxando intensamente nos lagos ao redor do sobrado.
Resolvemos não sair para jantar. Ainda mais que a pousada nos
sugeriu sopa de capelete, suculenta, saborosa, acompanhada de pães caseiros.
Dormimos cedo um sono profundo em meio ao silêncio e ao isolamento
bem-vindo. O friozinho noturno nos ajudou a adormecer rapidamente.
Acordamos dispostos. Entre as duas estradas a Santa
Leopoldina, a de terra ou a asfaltada, por motivos mais que óbvios escolhemos a
primeira, estrada de chão, sempre mais espetacular visualmente e com menos
impactos nos arredores.
Cumprimos a pequena distância entre as duas cidades
descendo sempre, em meio à mata atlântica, pequenas propriedades, plantações,
casinhas esparsas, suspensas ou não, o riacho encachoeirado à esquerda, quedas
d’água. E o verde, muito verde, um verde intenso.
Chegamos a Santa Leopoldina, cercada de colinas, e fomos
explorar a cidade a pé. A rua principal do centro histórico reservava casarões
do início do século XX, bem conservados e pintados de cores vivas. Não
encontramos o antigo porto fluvial visitado por membros do segundo império. A
igreja luterana pairava acima de tudo, na encosta superior da colina.
Manhã movimentada pelos moradores da cidade, loiros e
morenos claros, circulando pelo comércio, órgãos públicos, agências bancárias. Raríssimos
pretos e mulatos, poucos cafuzos. No tempo da escravidão, pretos fugidos se
protegiam nas aldeias indígenas das perseguições, ataques e assassinatos que
ambos sofriam dos brancos invasores. Daí o significativo número de cafuzos.
Mais sinuosidades entre subidas e descidas pela estrada
asfaltada cruzando a serra rumo a Santa Maria do Jetibá. Cidade sem graça,
desprovida de atrativos arquitetônicos, erguida ao longo da estrada, Santa
Maria do Jetibá guardava a maior concentração de imigrantes pomeranos do estado.
Grupos de loiros, loiríssimos, avermelhados, manchados, descascados pelo sol
tropical, conversavam em dialeto pelas esquinas, na frente dos comércios de
produtos agrícolas, bancos, bares. Rústicos e broncos agricultores, não
pareciam interessados em travar contatos mais íntimos com os não pomeranos. Muitos
nem sequer frequentam escolas, jamais aprendendo a falar e entender português.
No começo da tarde retomamos a estrada acidentada e
vistosa de volta à pousada em Santa Teresa.
Conversamos bastante com a funcionária depressiva, com a
dona aposentada, com casal recém-chegado de São Mateus, norte do Espírito Santo.
Ele loiro, luterano, conversador, ela morena, calada e mais interessada em se
atualizar nas fofocas “sociais” pelo notebook que ele prontamente buscou no
carro assim que desembarcaram.
Repetimos a noite nos deliciando com a sopa de capelete,
desta vez precedida de uma garrafa de vinho de jabuticaba produzido na zona
rural do município.
O café da manhã da pousada conseguiu a proeza de ser pior
que o do dia anterior. Frutas feias e passadas. Granola vencida, murcha,
amarga, mofada. Bolo que um dia foi comível. Café novamente transparente e
insípido. Só se salvou o suco de goiaba do qual detonei três copos. Mas no
restante a pousada agradara em cheio.
Fechamos a conta e pegamos a estrada rumo norte.
Bastou sair da zona urbana de Santa Teresa para a rodovia
asfaltada iniciar intensa descida entre curvas acentuadas. A paisagem
paulatinamente perdia a imponência da serra, dando lugar a regiões aplainadas e
monótonas, nas quais predominavam o gado, alguma plantação, sítios e fazendas.
Passamos direto por São Roque do Canaã, ao lado de
pequenas concentrações industriais, unidades de ensino técnico agrícola. Não
demorou até entrarmos nas ruas de Colatina, cidade média nas margens do largo rio
Doce, com areais e praias devido à estação seca. Apenas circulamos de carro
pelas ruas e avenidas do centro nervoso da cidade, antes de pularmos fora no
sentido do litoral.
O trânsito se intensificava. Os apressadinhos e fortes
candidatos a acidentes graves se antecipavam com ultrapassagens criminosas,
ignorando normas de civilidade e as leis de trânsito. Quem sabe uma colisão
numa betoneira carregada mais à frente não faria a necessária justiça a esses
assassinos no volante?
Aumentou drasticamente o movimento e a tensão na estrada
ao nos aproximarmos da famigerada BR-101. Porém percorremos apenas dez
quilômetros daquele inferno rodoviário. Logo desviamos à estrada local, livres
do templo da ditadura do transporte rodoviário.
Inadmissível como muitos comemoram a duplicação de
rodovias pelo Brasil, obras que atraem mais carros e mais congestionamentos, em
vez de lutarem pela construção e revitalização das ferrovias de cargas e
passageiros, mais seguras, mais eficazes, mais confortáveis, mais sustentáveis,
mais bonitas.
Entramos no trevo para a cidade de Aracruz e aí demos de
cara com a catástrofe socioambiental das monoculturas de eucalipto. Extensões
sem fim, de ambos os lados da rodovia, daquela praga que emprega pouca mão de
obra, seca os riachos e lençóis freáticos, expulsa a fauna e a flora nativas,
invade e contamina a natureza ao redor. A corporação privada lucrava horrores
com os crimes cometidos contra a natureza e, sobretudo, contra as populações da
região que ficavam com a miséria e o passivo ambiental. Metros de papel
continham a lista de denúncias comprovadas dos crimes cometidos pela corporação
contra os funcionários, trabalhadores rurais sem terra, indígenas, quilombolas,
pescadores, população das cidades vizinhas. Nenhuma providência do Judiciário foi
tomada até então.
Atravessamos Aracruz sem parar e, à frente, mais desolação
das monoculturas de eucalipto em estrada reta, plana, monótona e entupida de
carretas a serviço da corporação produtora de lenha e celulose. Fumaça preta
cobria parcialmente o céu.
No final da estrada, na beira do mar, no vilarejo de Barra
do Riacho, a fábrica poluidora da corporação privada e, ao lado, as obras de
construção de um estaleiro ou porto avançando sobre as águas do mar.
Seguimos para sul, ainda pelo município de Aracruz, passando
ao largo das praias da Barra do Sahy, do Mar Azul, do Sauê, dos Quinze, do Putiri,
até chegar à praia dos Padres. Escolhemos pousada em sobrado bem decorado. A
proprietária nos conduziu ao quarto acima de todos, com duas janelas, uma delas
de frente para o mar batido cinquenta metros adiante.
continua...
Santa Teresa: Colonizada por imigrantes italianos, esse município possui 38% de cobertura vegetal proveniente de Mata Atlântica, com cenário formado por orquídeas, bomélias, animais silvestres e grande concentração de colibris. A base de sua economia está na agricultura, com o cultivo de café, principal fonte de renda do município, seguido pela cultura do eucalipto. No setor industrial, destaca-se a indústria da madeira e o parque industrial de telhas coloniais, cerâmica e esquadrias. Na agroindústria, destaca-se a Fábrica de Doces Vera e a de Aguardente da Mata. O município apresenta excelente potencial para o turismo, estando o agroturismo em fase de expansão.
ResponderExcluirSanta Leopoldina: Colonizada por imigrantes alemães, suíços, austríacos e luxemburgueses, esse município chegou a ser o principal centro comercial do estado, no século XIX. Sua economia sustenta-se na agropecuária, apresentando diversidade de culturas, com destaque para a olericultura, cafeicultura, cultivo de banana, gengibre, feijão, fruticultura, apicultura e criação de bovinos. A agroindústria vem despontando no município, principalmente, no setor produtivo de leite. Abriga a Estação Hidrelétrica de Suíça, uma das mais importantes do Estado. Cachoeiras, serras, corredeiras dos rios que descem pelas montanhas compõem o cenário privilegiado de Santa Leopoldina, atraindo o turismo e contribuindo para o desenvolvimento da Região.
ResponderExcluirSanta Maria de Jetibá: É um dos núcleos mais populosos do povo pomerano no mundo. A base de sua economia está na agricultura destacando-se o cultivo do café, seguido da fruticultura, cultivo do alho e feijão. A horticultura implantada pelos pomeranos é um dos vetores de expressão para o município. No setor industrial, a alimentação é o gênero que mais se destaca. Cercado por florestas virgens, Santa Maria de Jetibá possui a maior cobertura de Mata Atlântica do Estado, podendo desenvolver um enorme potencial no campo do turismo ecológico. O agroturismo vem crescendo na região, através de fazendas que dispõem de infra-estrutura própria, como alojamentos, campings e pousadas com opções de lazer.
ResponderExcluirSão Roque do Canaã: A cafeícultura é a sua principal atividade econômica e em seguida, estão as culturas de cana-de-açúcar e de tomate. No setor industrial, destaca-se a indústria de cerâmica.
ResponderExcluirColatina: Colonizada por europeus, Colatina hoje figura como a 4ª cidade em qualidade de vida no Espírito Santo. No setor industrial, o Pólo de Confecções de Colatina é responsável pela produção de 2 milhões de peças por mês, e vem recebendo assessoramento da Secretaria de Comércio Exterior, com vistas ao fortalecimento do mercado para exportação. Na agropecuária, destacam-se os cultivos de café, milho, arroz, cana-de-açúcar, hortifrutigranjeiros e a criação de bovinos, principalmente o gado leiteiro. Possui duas escolas técnicas federais e uma agrotécnica, além de cinco estabelecimentos de ensino superior.
ResponderExcluirAracruz: Foi colonizado por imigrantes italianos. Sua economia ganha destaque com a indústria de celulose - Aracruz Celulose, possuindo o único porto para exportação de celulose no Brasil - o Portocel. Apresenta um litoral de rara beleza, sendo um misto de vila de pescadores e distrito industrial. Possui 46 km de orla com belas praias arborizadas, mangues, vegetação de restinga, coqueirais, mata atlântica, enseadas, rios e lagos. Conta com um rico folclore, artesanato variado e gastronomia típica.
ResponderExcluirOlá, Rosilene, obrigado pela participação.
ResponderExcluirComente sempre!
Abraços!
Eis-me aqui! rsrrs. Saudosa e gulosa por uma boa leitura. Adorei, circular por cada pedacinho que descreveu. Conseguiu trazer à tona minhas lembranças de criança, vividas em um sítio quando li: - O anoitecer trouxe a sinfonia dos grilos, e dos sapos coaxando intensamente nos lagos ao redor do sobrado.
ResponderExcluirGratificante ler sobre tuas viagens. obrigada! Grande abraço.
Acho que essa sensação que a maioria tem diante da singeleza da vida natural se trata de ativismo puro, recente ou distante. Mas que agrada e muito, temos que admitir que sim. E viva o som dos grilos rsss. Abraços.
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