Iniciamos o trajeto saindo de Vitória pela monstruosa e
faraônica Terceira Ponte, sentido Vila Velha, com direito a filas e pedágio que
o povo capixaba já sinalizou que não deveria existir. Acessamos a rodovia
litorânea e, pouco antes de Guarapari, novo pedágio, oito vezes mais caro que o
da tenebrosa Terceira Ponte. O governo estadual do Espírito Santo seguia a mesma
linha dos assaltos rodoviários do governo estadual de São Paulo. E ambos com a
complacência criminosa das respectivas assembleias legislativas.
Contornamos a cidade de Guarapari e acessamos as praias do
município somente pelo lado sul, menos entupido. No entanto, mesmo num mês de
julho nada quente, as praias estavam lotadas em plena manhã de quinta-feira. Os
prédios altos, como parece ser uma triste regra por ali, e as avenidas para os
carros, invadiram o espaço das praias, praticamente eliminando-as durante as
marés cheias. Sem falar nas sombras, escurecendo tudo por conta dos edifícios
imensos.
Registramos e rumamos para a praia de Meaípe, pertencente
ao município de Guarapari, mas afastada da balbúrdia. Mais discreta e sem a
barreira de prédios, embora também tomada pelo turismo de massa, Meaípe
mantinha atmosfera pacata, pelo menos naquele mês de julho. Casas de alto
padrão se erguiam pelas encostas de acesso ao mar.
Já saudoso dos estupendos sabores da moqueca capixaba,
entramos em restaurante famoso, citado e estrelado, especializado na iguaria. Contava
até com área em que as mesas e cadeiras se postavam diretamente sobre a areia,
facilitando a vida de quem vinha diretamente da praia. A cozinha era um
espetáculo. Atrás de extensa parede envidraçada, dezenas de bocas de fogão, uma
ao lado da outra, cobertas pelas famosas panelas de barro, cozinhavam moquecas
de badejo, dourado, camarão, lagosta, siri, as moquequinhas de banana-da-terra,
o pirão, o arroz.
Muitas mesas ocupadas, alguns com clientes em trajes de
banho, outros de passagem, outros ainda de terno e gravata e sem se falarem
entre si, cutucando histericamente os celulares.
Mas, porém, contudo, todavia, ainda que gostosa, a moqueca
capixaba daquele restaurante tão comentado não encantou. O caldo grosso secou
em instantes, o sabor não provocou estalos na língua. Comemos tudo, mas sem o brilho
nos olhos. A fama nem sempre corresponde à qualidade, regra que não se
restringe a restaurantes. E produção em série, como vista pelos vidros da
cozinha, jamais daria em boa coisa. Mas aquela experiência seria exceção.
Outras moquecas que saborearíamos durante a viagem reforçariam as qualidades da
moqueca capixaba.
De Meaípe, prosseguimos para sul, pelo litoral. Nas
imediações da simpática praia do Ubu, as enormes instalações de mineradora transnacional,
abrigando mineriodutos, carretas pesadas, chaminés, fumaça, degradação
socioambiental. Tudo na beira do mar, onde se localizava porto para levar
embora o minério de ferro brasileiro a preço de banana. Horror dos horrores.
Mais ao sul entramos na empoeirada cidade de Anchieta, com
a praia de areias e águas acastanhadas, devido à foz de rio ao lado e, talvez,
pelos efeitos nefastos da empresa de mineração logo ao norte. Nos altos, o secular
santuário do beato Anchieta, no qual o padre tão atuante pelas bandas de São
Paulo veio a falecer. Em construção que lembra bastante o Pátio do Colégio,
marco de fundação da cidade de São Paulo, o santuário na cidade capixaba, bem
conservado, exibia interiores simples. Dali dos altos, vista do vale do rio, da
praia, de partes da cidade de Anchieta.
Ao caminharmos em
direção ao carro de aluguel no estacionamento frontal do santuário, ouvimos os
estalos e o som surdo da queda. Duas palmas de tamanho e peso consideráveis
tinham acabado de despencar das palmeiras imperiais. E a centímetros do
veículo. Por pouco, muito pouco mesmo.
Pegamos o sentido transversal ao litoral, por estrada
local. Contornamos o outro lado do crime socioambiental da mineradora,
desviando de carretas e da poluição. No povoado de Jabaquara, cruzamos por
baixo a famigerada BR-101 e fugimos por estrada local, serra acima.
Iniciamos a incursão rumo às serras capixabas por entre
muito verde da mata atlântica, rios encachoeirados, corredeiras, relevo
acidentado, via estrada estreita e sinuosa.
Depois da singela cidade de Alfredo Chaves, o relevo se
acidentou mais violentamente, aumentando os perigos da estrada, mas também as
belezas. Montanhas e rochedos mais altos e mais íngremes, verde abundante
realçado pela luz da tarde, sons relaxantes vindos das águas de córregos, de pequenas
quedas d’água, de mais corredeiras. Agricultura familiar em pequenas
propriedades plantava alimentos sem agredir o ambiente. E dá-lhe subidas e
curvas cada vez mais radicais pela estrada. Eu alternava a visão na pista e nos
esparsos carros em sentido contrário com olhadelas no espetáculo em ambos os
lados.
Nos altos da serra, o vilarejo de Araguaia e a estação
ferroviária terminal da linha turística de trem, embora os trilhos
prosseguissem no sentido de Minas Gerais. Ao redor, acabamentos caprichados
para os turistas que encaravam os preços abusivos daquele passeio vindo da
cidade de Viana e organizado por empresa privada.
Atingimos a BR-262 ao anoitecer com o característico
tráfego pesado da principal rodovia que liga Vitória a Belo Horizonte. E as
sinuosidades e perigos se mantiveram presentes durante a longa descida,
passando pela cidade sem graça de Marechal Floriano, até o acesso a Domingos
Martins.
Em Domingos Martins, paramos o carro em qualquer lugar
permitido e andamos até o hotel que avistáramos na avenida principal.
Básico e suficiente, o estabelecimento cobrava diárias
razoáveis. Mas a partir da noite seguinte o valor triplicaria. O tradicional
festival de inverno da cidade começaria e o comércio sonhava com cifrões. Tentamos
em outra pousada nos arredores, mas a situação era a mesma. Todos os quartos
vagos. Estavam ávidos pelos turistas que chegariam durante o festival para
poderem escorchá-los devidamente.
Indiferentes e até reticentes em permanecer na cidade
coalhada de turistas deslumbrados e de comércio oportunista, eu e ela decidimos
ficar apenas aquela noite, enquanto as diárias dos hotéis eram aceitáveis.
Saímos para jantar sem fome, enquanto operários montavam
palcos e barracas temáticas ao redor da pracinha principal. Arriscamos
lanchonete de bom aspecto e servida por casal simpático. Tomei somente metade
do caldo de capelete, uma verdadeira salmoura, enquanto ela lutava contra o
caldo de mandioca e milho, ambos preparados com a mesma má vontade dos
recepcionistas do hotel.
Demos volta rápida pela avenida principal, pelo calçadão
paralelo e dotado de lojas, órgãos públicos e restaurantes, pelas obras da
praça, antes nos recolhermos ao quarto do hotel. A cidade mantinha traços da
colonização germânica, em parte da arquitetura, nos nomes de logradouros e
estabelecimentos comerciais, nos tipos físicos pelas ruas. Algumas placas em
português exibiam embaixo a frase “aprenda alemão” e a respectiva versão
naquela língua.
Embora bem menor e menos desfigurada que a congênere
paulista, sentimos calafrios somente em aventar as semelhanças entre Domingos
Martins e a exageradamente famosa Campos do Jordão.
Fazia frio discreto e sem ventos. Nada que uma pequena
blusa não nos protegesse e garantisse o conforto.
Acordamos cedo e nos entupimos de boa comida no café da
manhã. Numa das mesas da entrada do salão, dois senhores distintos, na frente
de um notebook, acertavam os últimos detalhes de tenebrosas transações. Usavam tom
de voz, palavras, frases, que diziam muito do significado do conchavo. Muita
gente sairia perdendo com aquilo, mas certamente não seria nenhum daqueles
dois.
Circulamos sob o sol matinal pela cidade cercada de
colinas não muito altas. A igreja matriz, luterana, destoava de um Brasil majoritariamente
católico. Poucas construções atraentes. Comércio e administração municipal em
transe pela aproximação do festival e de ganhos políticos e financeiros. Mais
placas e nomes de origem alemã. Mais chamados para que se “aprenda alemão”.
Registramos o que valia a pena e botamos o pé, no caso o
carro, na estrada. De volta à sinuosa e perigosa BR-262, desta vez morro acima.
Mais montanhas, curvas fechadas, aclives e declives.
Quilômetros serra acima, a deslumbrante Pedra Azul, majestosa,
desimpedida, impondo fascínio e respeito.
Percorremos a rua principal do vilarejo e logo entramos na
zona rural. Por curvas, subidas e descidas da estradinha, cenas campestres
entre espaçadas chácaras de temporada, contornamos admirados a Pedra Azul de
leste a oeste. Caminhantes faziam o percurso a pé apesar da ausência de
acostamento no asfalto estreito.
De volta à BR-262, avançamos tangenciando paredões
rochosos, ao lado de vales pronunciados, do verde dos restos da mata atlântica,
das propriedades agrícolas.
Chegamos famintos a Venda Nova do Imigrante, a cidade conhecida
pela culinária de influência italiana. Na verdade, mais um ajuntamento de
construções de beira de estrada, exceto pelo grupo de palmeiras imperiais ao
longo do que parecia o “centro” da cidade, mas com a BR-262 no meio de tudo.
Pegamos o acesso local ainda em asfalto. Cenas rurais, com
criação de animais e pequenas plantações, entre colinas e montanhas maiores, nos
acompanharam até Afonso Cláudio, cidade também desprovida de atrativos urbanos
e erguida ao longo de estrada estreita, passando à rua. E nada de negros,
mulatos, cafuzos. Somente gente clara, loira ou morena bem clara.
Jantamos em restaurante recém-inaugurado numa sobreloja de
frente à praça da Matriz. Possuía nome igual ao do hotel localizado na mesma
construção. Ao contrário do restaurante, no entanto, o aspecto externo do hotel,
decrépito, fez lembrar as espeluncas em que tanto me hospedei nas incursões
pelos interiores do Brasil e de outros países.
Na praça da Matriz, barracas de sanduíche e milho cozido. Uma
mesa de baralho, com toalha verde e tudo mais, sustentava seriamente as
partidas, conforme já notara na parte da tarde. Os jogadores só se movimentavam
durante o dia para trocar a mesa de lugar e acompanhar a sombra das árvores.
O povo da cidade prestigiava o espaço público e
democrático da praça que reservava atrações à noite devido à semana missionária
católica. Às danças típicas pomeranas com os integrantes, todos loiros,
vestidos a rigor, se seguiram apresentações da Folia de Reis, estas mais bonitas
e alegres. Os moradores assistiam e arriscavam passos de dança durante a
apresentação de dois músicos de origem pomerana que tocavam concertina. Os dois
tocavam sem quaisquer expressões faciais ou corporais, estáticos, carrancudos,
congelados. Nem parecia que sentiam a música e o entusiasmo da plateia.
Bem cedo na manhã seguinte saímos na busca dos melhores
ângulos para se contemplar o pico dos 3 Pontões, nas imediações de Afonso
Cláudio.
Avançamos na estrada que levava a Itarana e Laranja da
Terra. Logo avistamos a imensa torre de pedra com as três pontas irregulares no
cume. Impressionante e bela, se impondo na paisagem, apesar de outras montanhas
por perto. Mas a rodovia começou a descer a serra numa sucessão de curvas fechadas
rumo a vale extenso, fértil e cultivado de maneira variada.
Arriscamos um ramal em estradinha de chão. Subimos
horrores, acima dos 3 Pontões, e o avistamos do alto, junto com mais montanhas
e vales férteis. Tínhamos nos afastado da crista da montanha.
Tentamos via um aglomerado de casas que contava com uma
igrejinha luterana. Entrei no quintal de uma família e desci para perguntar. Um
trabalhador rural loiríssimo, que residira e trabalhara a terra em Rondônia, me
recebeu alegremente. Desandou a falar bastante, feliz por eu tê-lo escolhido
para a consulta. Nos orientou a ir em frente na estradinha de terra, acidentada,
subindo sempre.
E lá fomos nós montanha acima. Mas logo o piso ficou
complicado para aquele tipo de carro baixo. Tentei dar meia volta no caminho
estreito, inclinado, cheio de valetas profundas. Numa das etapas da manobra, o
carro encalhou na valeta. Não ia nem para frente e nem para trás. Insisti na
primeira marcha, na marcha ré. Nada. Um morador das proximidades assistiu ao
estrago e se aproximou para ajudar. Tenta daqui, vira o volante assim, joga
para lá, vira para cá, acelera mais, para, vai. Até que o carro se moveu. Ufa!
Agradeci envergonhado pela imperícia e tomei o caminho de volta para o asfalto.
E a presença de igrejas luteranas não se resumia àquela
perto no nosso encalhe. Inúmeros exemplares, dessas construções inconfundíveis,
tendo a torre estreita e alta com a pequena cruz no topo, apareciam em meio às
plantações de alimentos. Nada de monoculturas ou mecanização exagerada. Pequenas
propriedades tocadas por caboclos ou descendentes de europeus, agricultura
familiar, cultivavam alimentos voltadas para a própria região. Eventualmente
alguma plantação mais extensa de café para comercialização em grande escala.
Entramos em outro acesso. Em poucos quilômetros nos
deparamos com visão próxima e desimpedida, expondo todo o Pico dos 3 Pontões
desde a vegetação das encostas. O tempo abrira, o sol brilhava e iluminava a
imponência. Contemplamos e apreciamos o belíssimo pico até enjoar.
Eu lera algo a respeito de um Museu das Guerras pelo qual passáramos
antes. Sabia que continha objetos originais de várias guerras passadas. No
mínimo algo insólito em plenas montanhas capixabas. Como circulávamos por região
habitada por imigrantes europeus de várias origens, tudo era possível. Ficava
na beira do asfalto e resolvemos averiguar.
continua...
Curiosa com a faraônica Terceira Ponte, com a pedra azul,indignada com tantos pedágios, (aqui no Sul também é assim), extasiada com os lugares lindos, faminta pelas famosas moquecas e assim sigo viagem. abraços.
ResponderExcluirIvete, estando ou apenas avistando a tenebrosa Terceira Ponte e se deliciando com as moquecas é como ir do inferno ao céu rsss. Contraste total!
ResponderExcluirMas o estado e os moradores guardam muitas qualidades mais. Valem a pena.
Comente sempre...
Abraços!
Guarapari: é o maior pólo de turismo do estado, sendo sua sede denominada "Cidade Saúde", devido a radioatividade presente nas areias pretas de algumas de suas belas praias, muito utilizadas como tratamento das doenças reumáticas. É um balneário de inúmeras belezas, com ótimos hotéis, restaurantes, animada vida noturna e várias opções de lazer. Sua infra-estrutura turística inclui ainda, parques aquáticos e spa. Além do turismo, suas atividades econômicas de destaque são: a agropecuária, a pesca e a extração mineral.
ResponderExcluirAnchieta: É um municipio de grande importância religiosa e histórico-cultural. Possui grande acervo de atrativos turísticos naturais, contando com belas praias, enseadas e lagoas.Na área econômica, além do turismo, destacam-se a cafeicultura, as culturas de banana, coco, mandioca, a criação de bovinos, a atividade pesqueira e a Usina de Pelotização da SAMARCO - empresa do gênero de extração de minerais.
ResponderExcluirAlfredo Chaves: Colonizado por imigrantes italianos. A agropecuária é a base de sua economia, destacando-se a criação de bovinos e aves, as culturas de café, banana e olericultura. É um município cheio de belezas e diversão para oferecer, tendo nas localidades de Matilde e Carolina seus principais atrativos. A vocação turística da região está ligada ao agroturismo, com inúmeras fábricas de produtos caseiros, entre eles a mariola, especialidade da região.
ResponderExcluirMarechal Floriano: Também conhecido como município das orquídeas. Sua principal atividade produtiva é a agricultura, tendo destaque o cultivo de hortaliças, café, milho, laranja e banana. É o maior produtor de frangos para abate do Estado. Conta com algumas indústrias, com destaque para as do setor alimentício, principalmente de armazenagem e beneficiamento de café e de engarrafamento de água mineral.
ResponderExcluirDomingos Martins: Esse município guarda até hoje os traços da colonização alemã, podendo ser notados através de suas construções típicas e dos costumes de sua população. A base de sua economia é a agricultura, destacando-se o cultivo do café, banana, morango e olericultura. Rico em belezas naturais e possuidor do terceiro melhor clima do mundo, esse município vem atraindo turistas de todo o país. O agroturismo, é incrementado por propriedades rurais que proporcionam boas alternativas de diversão: passeios a cavalo, trilhas pela Mata Atlântica, banhos de cachoeiras e também oferecem suas produções caseiras, como vinhos, licores, aguardentes, queijos, geléias, doces, pães, biscoitos, entre outros.
ResponderExcluirVenda Nova do Imigrante: Colonizado exclusivamente por italianos, realiza anualmente o Festival da Polenta, que atrai grande fluxo de turistas de todo o Estado e de várias partes do País. O município possui algumas microindústrias, mas o forte de sua economia sempre foi a atividade agrícola, com o cultivo do café (principal atividade), tomate e hortaliças em geral, milho, feijão, abacate, morango, avicultura e suinocultura. Hoje, o agroturismo é mais uma fonte de renda para o agricultor tradicional, que agrega valores às propriedades e aos produtos nelas produzidos, com a fabricação de deliciosas iguarias, como: salaminho, pães, biscoitos, doces, massas, aguardentes, vinhos, geléias, licores, queijos, etc. Essa atividade vem sendo desenvolvida por 80 famílias, e algumas delas oferecem aos turistas roteiro para visitação às suas propriedades.
ResponderExcluirAfonso Cláudio: Esse município tem esse nome em homenagem ao primeiro Governador Republicano do Estado que se chamava Afonso Cláudio de Freitas Rosa. A atividade econômica predominante na região é a agropecuária, destacando-se a cafeicultura, seguida da pecuária leiteira e da olericultura. A fruticultura vem sendo trabalhada como meio de complementação da renda do produtor, predominando os cultivos de goiaba, limão, manga e coco. As tradicionais culturas de milho, feijão e arroz são empregadas como estratégia de subsistência. O setor industrial conta com uma bem montada estrutura para exploração de mármore e granito, além de fabricação de insumos para construção civil. Sua sede é conhecida como a cidade das cachoeiras. Nas fazendas da região desenvolve-se o agroturismo, com passeios pelo campo e degustação da culinária local.
ResponderExcluirItarana: Esse município foi colonizado por imigrantes italianos e alemães, procedentes de Santa Teresa e Santa Leopoldina. A base de sua economia é a agropecuária, sendo a cafeicultura responsável por 80% da renda do setor. Desenvolve o cultivo de feijão, milho, arroz, tomates, hortaliças, mandioca, criação de bovinos e suínos e produção de leite. Possui duas indústrias de aguardente muito conhecidas na região: Itaraninha e Oncinha, com produções voltadas para o mercado local.
ResponderExcluirLaranja da Terra: tem sua economia baseada na agropecuária, sendo a cafeicultura sua atividade mais importante em termos de geração de empregos e renda para o município. A olericultura e a pecuária seguem em importância o café, complementando o setor. Conta com a Cooperativa de Laticínios de Laranja da Terra, criada em 1988, para desenvolver o processo de industrialização do leite em escala comercial.
ResponderExcluirOlá, Rosilene, obrigado pela participação.
ResponderExcluirComente sempre!
Abraços!